O descanso final das rainhas: conheça os túmulos das soberanas mais famosas da História! – Parte III (final)

Por: Renato Drummond Tapioca Neto

Parte irresistível que cerca as biografias de mulheres importantes como Eleanor de Aquitânia, a princesa Isabel do Brasil, Grace de Mônaco, a princesa Diana, entre outras, é o local de repouso final destas soberanas. No ocidente cristão, o imaginário em torno da morte era envolvido por uma série de rituais, que começavam no leito do moribundo e terminavam com o repouso de seu caixão em uma cripta abaixo de um magnífico monumento esculpido em pedra, com uma efígie reproduzindo as feições da pessoa ali sepultada. Muitos foram os monarcas que, ao longo da história, dedicaram boa parte de seu reinado à preparação de um suntuoso túmulo, a exemplo de Catarina de Médici, que ordenara a construção de uma magnífica sepultura para ela e seu marido, o rei Henrique II. A elevação de tais construções, por sua vez, reunia alguns dos maiores escultores e artistas do período. Entretanto, locais como Abadia de Fontevraud, a vala na Capela de São Jorge, em Windsor, a Basílica de Saint-Denis, a Igreja de Santa Maria Madalena, ou a cripta imperial na Catedral de Petrópolis-RJ não eram, de forma alguma, encarados por seus ocupantes, enquanto vivos, como o lugar onde tudo terminava. Embora a matéria humana dos reis e rainhas pudesse encontrar descanso eterno na morte embalsamada, seus túmulos consagrados eram idealizados como portais para outra realidade, na qual sua jornada teria continuidade no plano imaterial.

De Eleanor de Aquitânia a Elizabeth Bowes-Lyon, nesse post selecionamos alguns dos mais belos exemplos da arte tumular, cujos sepulcros foram edificados para abrigar os restos mortais de algumas das soberanas e princesas mais famosas da História!

Eleanor de Aquitânia, rainha da França e da Inglaterra

Túmulo de Eleanor de Aquitânia na Abadia de Fontevraud, e um retrato póstumo da soberana.

Em 1 abril de 1204, falecia aos 82 anos a rainha Eleanor de Aquitânia, na abadia de Abadia de Fontevraud, na França local conde seu corpo jaz até hoje em um belíssimo túmulo. Sua efígie esculpida sobre o sepulcro, por sua vez, oferece a melhor representação de como ela se pareceria em seu tempo de vida. A mãe dos famosos reis Ricardo, Coração de Leão, e infortunado João Sem Terra aparece segurando um livro de orações aberto, em sinal tanto de sua fé, quanto de sua erudição. Na qualidade de rainha-mãe, ela foi regente do reino enquanto seu filho liderava a Terceira Cruzada e teve participação ativa na negociação do resgate do soberano, quando ele foi feito prisioneiro na Áustria. Nas palavras de sua biógrafa, Marion Meade:

Eleanor de Aquitânia, rainha da França e, mais tarde, da Inglaterra, apesar de viver num tempo em que as mulheres, como indivíduos, tinham poucos direitos significativos, foi a figura política determinante do século XII. Aos quinze anos ela herdou um quarto da França atual, mas como as mulheres eram consideradas incapazes de governar, sua terra, assim como sua pessoa, foram delegadas à custódia de homens. A partir desse momento sua vida tornou-se uma luta pela independência e pelo poder político que as circunstâncias lhe haviam negado, embora poucos dentre seus contemporâneos fossem capazes de perceber essa luta (1991, p. 9).

Com a ascensão de João I ao trono após a morte de Ricardo, em 1199, Eleanor continuou a exercer forte influência no novo reinado, a despeito da inaptidão de seu filho mais jovem para governar. Por sua trajetória, ela pode ser considerada uma das personalidades mais relevantes da Baixa Idade Média.

Catarina de Médici, rainha da França

A duas versões diferentes para a efígie tumular de Catarina de Médici.

Antes de morrer, Catarina de Médici começou a encomendar a edificação de seu túmulo junto com o rei Henrique II na Basílica de Saint-Denis. A primeira versão de sua efígie tumular deixou a rainha horrorizada. Esculpida pelo artista florentino Girolamo della Robbia, a peça é de um realismo chocante. Apresenta Catarina em feições cadavéricas, com os ossos da costela à mostra. O projeto foi abandonado em 1566, mas a efígie sobreviveu e hoje pode ser contemplada no Château de Blois. No lugar dele, um belíssimo monumento funerário, de Catarina coroada como rainha e trajada em vestes suntuosas, foi edificado em Saint-Denis. Suas mãos estão em prece, enquanto a efígie repousa ao lado de uma estátua do rei Henrique II. Ao amanhecer dia 5 de janeiro de 1589, a saúde da rainha-viúva Catarina de Médici se encontrava em estado crítico. Ela mal conseguia falar e, com grande dificuldade, ditou um testamento na presença do filho e da rainha Luísa. Segundo Bruno Astuto:

A grande beneficiária seria a neta Cristina, cuja cerimônia de casamento se daria em Florença, no dia seguinte. Catarina confirmou sua doação dos bens da Toscana e acrescentou outros. Ao filho bastardo de Henrique II e ao de Carlos IX, ela deixou os bens de sua mãe em Tour e Auvergne, à rainha Luísa, o castelo de Chenonceaux e ao filho rei, o restante dos bens e uma exorbitante dívida, que nem a venda de suas joias e de seus palácios conseguiu cobrir. Aos serviçais, aos anões, às instituições de caridade, uma fortuna. Para Margot [sua filha], nada. Nem mesmo uma pequenina menção. Seu maior desejo era ser enterrada ao lado do marido em Saint-Denis, no belíssimo túmulo que fizera construir (ASTUTO, 2001, p. 173-174).

No leito de morte, Catarina pôde constatar a veracidade das profecias feitas por Nostradamus sobre o fim de sua dinastia. Felizmente para ela, não viveu o suficiente para enterrar o corpo de seu filho, Henrique III, assassinado oito meses depois por um fanático religioso. Ela morreu naquele dia 5 de janeiro, aos 69 anos, à uma e meia da tarde, em decorrência de uma bronquite pulmonar.

Um magnífico monumento tumular fora erguido para a rainha-mãe e seu finado marido. Na versão final, Catarina se assemelha mais com os seus retratos pintados por François Clouet, do que com a assustadora efígie esculpida por Girolamo della Robbia. Infelizmente, seu corpo não permaneceria sepultado na cripta dos valois, abaixo do pavimento da Basílica de Santi-Denis por muito tempo. Em 1793, durante a fase do Terror da Revolução Francesa, a Assembleia Nacional aprovou a dessacralização de todos os túmulos reais. Corpos de reis merovíngios, carolíngios e capetíngios foram pilhados pelos revolucionários, incluindo as tumbas de Henrique II, Catarina de Médici e de seus filhos. Apenas com a restauração Bourbon, em 1814, que os ossos tirados da sepulturas foram colocados em duas grandes urnas, por ordem de Luís XVIII. Assim, as efígies na Basílica indicam hoje a localização de túmulos vazios.

Princesa Isabel do Brasil, imperatriz no exílio

Efígie tumular da princesa Isabel do Brasil, localizada na cripta imperial da Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis (RJ).

Em 14 de novembro de 1921, falecia a princesa Isabel do Brasil, no Château d’Eu, na França, aos 75 anos. Uma vez proclamada a República, D. Isabel e sua família foram forçados pelo novo regime a viver no exílio. Residindo no Castelo d’Eu, na França, a princesa iniciou uma nova fase de sua vida. Sem quaisquer arrependimentos, ela havia se tornado, nas palavras do brasilianista Roderick Barman, “a mulher dona de si”. Essa, por sua vez, se constitui em outra das seções dedicadas à vida da princesa pela exposição da Biblioteca Nacional. Com efeito, após a morte de D. Pedro II em 1891, houve quem saudasse D. Isabel no exílio como imperatriz do Brasil. Os próximos 30 anos de sua vida foram inteiramente dedicados a atividades filantropas, como ela costumava fazer enquanto vivia no país. Jamais foi defensora de uma restauração monárquica através do uso da violência, conforme deixou claro em um bilhete dirigido ao Conselheiro João Alfredo:

Meu pai, com seu prestígio, teria provavelmente recusado a guerra civil como um meio de retornar à pátria… lamento tudo quanto possa armar irmãos contra irmãos… É assim que tudo se perde e que nós nos perdemos. O senhor conhece meus sentimentos de católica e brasileira.

Quando as primeiras bombas da guerra estouraram na Europa em 1914, seus filhos mais novos se alistaram como voluntários. Um deles, D. Antônio, acabou morrendo em decorrência de um acidente de avião no Sul da Inglaterra. As muitas perdas pelas quais experimentou na vida abalaram bastante a saúde da princesa que não chegou a reinar. Ela faleceu sem conseguir realizar o sonho há muito tempo acalentado de retornar ao Brasil. A princesa foi originalmente sepultada em 22 de novembro de 1921 na Capela Real de Dreux, na França. Em 1971, seu corpo foi translado para o Brasil, onde encontrou repouso na cripta imperial dentro da Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis-RJ, onde se encontravam sepultados o imperador D. Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina, no dia 14 de maio daquele ano. Sobre o túmulo da princesa, foi posta uma efígie esculpida em mármore, representando as feições da princesa que não chegou a reinar.

Princesa Alice de Battenberg

O príncipe William presta tributo ao túmulo de sua bisavó, no dia 28 de junho de 2018.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945 e a libertação de Atenas, Alice de Battenberg seguiu o exemplo de sua tia, Elizabeth Feodorovna, e adotou o hábito de freira. Dois anos depois, a princesa retornou à Inglaterra para o casamento de seu filho, Philip, com a herdeira do trono britânico. Como presente de casamento, Alice ofereceu a Elizabeth a bela tirara de diamantes ornamentados em um padrão grego, que ela havia recebido quarenta anos antes (hoje, essa bela peça pertence à princesa Anne). Retornando para a Grécia, a princesa fundou a irmandade Cristã de Marta e Maria, que havia sido um sonho de sua tia Ella. A partir de então, se dedicou completamente a uma vida de caridade, ajudando doentes e desabrigados. Em algumas ocasiões, chegou a fazer viagens à Inglaterra e aos Estados Unidos, para levantar fundos destinados à manutenção de seu convento. Em junho de 1953, ela estava presente na abadia de Westminster quando sua nora foi coroada soberana do Reino Unido.

Dessa forma, Alice se mudou definitivamente para Londres em 1967, depois que uma ditadura militar foi implantada na Grécia. Ela permaneceu lúcida até sua morte no palácio de Buckingham, em 5 de dezembro de 1969, aos 84 anos. Em 3 de julho de 1988, o corpo da princesa Alice de Battenberg era sepultado novamente na Igreja de Santa Maria Madalena, localizada sobre o Monte das Oliveiras, em Jerusalém, de acordo com seu último desejo. A princesa, que foi originalmente sepultada na capela de São Jorge, no castelo de Windsor, havia expressado em vida a vontade de que seus restos mortais fossem levados para o mesmo local de descanso de sua tia, a grã-duquesa Elizabeth Feodorovna, morta em 1918 durante a Revolução Russa. Em 1994, Alice foi honrada “in memorian” como Justa Entre as Nações e postumamente reconhecida como uma heroína do holocausto.

Grace de Mônaco

Túmulo de Grace Kelly no Jazigo da família Grimaldi.

Os restos mortais da eterna princesa de Hollywood que se tornou alteza na vida real encontraram um repouso majestoso na Catedral de São Nicolau, onde ela havia se casado com o príncipe Rainier III 26 anos antes. Grace faleceu de forma trágica, em decorrência de um acidente de carro pelas curvas sinuosas da estrada de Mônaco. Os aparelhos que a mantinham viva foram desligados no dia 14 de setembro de 1982. Tinha ela apenas 52 anos por ocasião de sua morte. Numa terça-feira, dia 21, o corpo a princesa fora finalmente no jazigo da família real, depois do magnífico funeral celebrado em sua memória no dia 18. Sobre sua lápide, é possível ler a inscrição em inscrição em latim, que diz: “Grace Patrícia, esposa do Príncipe Rainier III, falecida no ano do Senhor, 1982”. Abaixo,  o monograma da princesa, com duas letras “G” espelhadas, de Grace Grimaldi. Hoje em dia, é raro encontrar o túmulo de Grace Kelly sem flores. Pessoas de todo mundo, que apreciaram o talento da atriz e passaram a amar a humanidade da princesa, prestam seus tributos à memória de alguém que soube imprimir com elegância e sensibilidade sua marca na história. É muito difícil lembrarmos das princesas de Mônaco que a antecederam em seu posto, assim como das que vieram depois. Mas todos se recordam de Grace Kelly. Não à toa, várias garotas em todo o planeta recebem seu nome no registro de nascimento. Passados 40 anos desde a sua trágica morte, Grace ainda é uma fonte de inspiração.

Diana, princesa de Gales

Obelisco indicando a localização do túmulo da princesa Diana, dentro de uma Ilha artificial em Althorp, propriedade de sua família.

Fotos do túmulo da princesa Diana, localizado numa ilha em formato oval em Althorp, propriedade da família Spencer. Quando a morte da princesa Diana foi noticiada pela Impresa de todo o mundo, as pessoas nas ruas de Londres enlouqueceram, acendendo velas e transformando as fachadas do palácio de Kensington, do palácio de Buckingham e da abadia de Westminster em um mar de rosas, ursos de pelúcia, balões em formato de coração e cartões com frases do tipo: “nasceu princesa, morreu santa”. Depois de ser levado para Kensington, antiga residência da princesa, o cortejo com o corpo seguiu o trajeto até a abadia de Westminster para o funeral no sábado, dia 06 de setembro. Quando o comboio passou pelos portões de Buckingham, a rainha Elizabeth II, em um gesto mais inusitado ainda, curvou a cabeça para o caixão da mulher, cuja morte havia causado a maior crise na instituição que a rainha capitaneava há quase 50 anos.

Após o serviço fúnebre em Westminster, o corpo da princesa foi levado para Althorp, onde seu caixão foi enterrado na ilha, com a presença de poucos membros de sua família e amigos. Em frente à ilha, existe um belíssimo monumento com colunas onde o visitante pode deixar flores em homenagem à princesa. Diana foi sepultada no dia 6 de setembro de 1997, no 7° dia após o trágico acidente que lhe ceifou a vida em Paris. Ali ela jaz, protegida pelas águas de qualquer um que queira perturbar a paz e a tranquilidade que ela tanto procurou em vida. A passagem de Diana pela monarquia britânica mudou completamente a forma como a realeza interagia com seus súditos. Quase 25 anos já se passaram desde a sua morte, mas o interesse do público pela sua figura parece estar longe de se esgotar. Como bem disse o seu principal biógrafo, Andrew Morton: “Ela escreveu poesia em nossas almas. E nos deixou maravilhados”.

Princesa Margaret do Reino Unido

Placa Memorial, indicando que os remanescentes humanos da princesa Margaret descansam ao lado de seus pais, irmã e cunhado na cripta do rei George VI, na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor.

A princesa expirou pela última vez no dia 09 de fevereiro de 2002, no Hospital King Edward VII, em Londres, às 6h30 da manhã. Ela tinha 71 anos. A pedra em mármore escuro contém os seguintes dizeres: “Em agradecimento à memória de Sua Alteza Real, a princesa Margaret, condessa de Snowdon, nascida em 21 de agosto de 1930, falecida em 09 de fevereiro de 2002. O caixão com os despojos da irmã da rainha deixou o Palácio de Kensington em direção ao Palácio de St. James dias depois de sua morte. O funeral foi realizado no mesmo dia que o de seu pai, 15 de fevereiro, ocorrido 50 anos antes. Em seguida, houve um serviço fúnebre privado na capela de São Jorge e então o corpo da princesa foi cremado. Suas cinzas hoje repousam no mausoléu do rei. Sete semanas após a morte da princesa Margaret, a rainha-mãe Elizabeth Bowes-Lyon se juntou ao marido e à filha no mesmo espaço, para tristeza de Elizabeth II, que naquele ano de 2002 completou seu Jubileu de Ouro. Hoje, a família original de quatro membros (“nós quatro”, como dizia o falecido rei George VI), que ganhou mais um componente em 1947 com o príncipe Philip, se encontra mais uma vez reunida no mesmo jazigo.

Elizabeth Bowes-Lyon, rainha do Reino Unido e última imperatriz da Índia

Placa memorial, indicando a localização dos túmulos do rei George VI e da rainha-mãe. Em 2022, foram adicionados os nomes do príncipe Philip e da rainha Elizabeth II na mesma placa, depois do sepultamento da soberana. Agora, todos estão juntos mais uma vez!

Em 30 de março de 2002, falecia a rainha-mãe, Elizabeth Bowes-Lyon, aos 101 anos. Sua última aparição pública havia sido em 15 de fevereiro, por ocasião do funeral de sua filha mais jovem na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor. Exatamente 50 dias depois da morte da princesa Margaret, a velha rainha expirou pela última vez no Royal Lodge, na área do Windsor Great Park. Sabendo que sua morte se aproximava, pouco antes de deslizar para a inconsciência a rainha-mãe havia encomendado pirâmides de ovos de Páscoa para seus netos e distribuiu pequenos presentes para seus serviçais. Finalmente, no sábado de aleluia, seu corpo centenário encontrou o descanso merecido. Nos anos da Segunda Guerra, a esposa do rei George VI foi um verdadeiro símbolo de resistência, recusando-se a deixar a Inglaterra mesmo quando aviões nazistas bombardearam o Palácio de Buckingham. Em vez de se amedrontar, Elizabeth era vista prestando apoio moral às vítimas e encorajando a população britânica a ter resiliência. Em vista disso, Hitler teria chamado ela de “a mulher mais perigosa da Europa”, pois mesmo diante da ameaça alemã, ela insuflava o patriotismo.

Em seu tributo à rainha-mãe, televisionado para o povo britânico, Elizabeth II disse:

Havia nela, na adorável frase de George Eliot, “a doce presença de um difundido bem”. Como o sol, ela nos banhou com seu brilho caloroso. Agora que o sol se pôs e o frio da noite chegou, parte do calor que absorvemos está fluindo de volta para ela. Se há um versículo da escritura que capta o que ela tem de melhor, talvez seja a descrição de uma mulher graciosa no capítulo final do livro de Provérbios. Diz: “Sua melhor roupa consiste de força e dignidade; é otimista em relação ao futuro!”. Força, dignidade e riso – três grandes presentes que honramos e celebramos hoje. A força da rainha-mãe como pessoa era melhor expressa por meio da notável qualidade de seu trato com as pessoas – sua capacidade de fazer com que todos os encontros humanos, embora fugazes, parecessem especiais e pessoais.

Após o funeral de Estado, que durou nove dia, o corpo da rainha-mãe foi transportado para a capela real do rei George VI, no castelo de Windsor, onde se juntou ao caixão de seu marido e às cinzas de sua filha.

Bibliografia Consultada:

BARMAN, Roderick J. Princesa Isabel do Brasil: gênero e poder no século XIX. Tradução de Luiz Antônio Oliveira Araújo. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

BROWN, Tina. Os arquivos do Palácio: por dentro da Casa de Windsor: a verdade e a voragem. Tradução de Denise Bottmann e Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

FRIEDA, Leonie. Catarina de Médici: poder, estratégia, traições e conflitos – a rainha que mudou a França. Tradução de Luis Reyes Gil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019.

MARR, Andrew. A real Elizabeth: uma visão inteligente e intimista de uma monarca em pleno século 21. Tradução de Elisa Duarte Teixeira. São Paulo: Editora Europa, 2012.

MEADE, Marion. Eleonor de Aquitânia: uma biografia. Tradução de Claudia Sant’anna Martins. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.

MORTON, Andrew: Diana – sua verdadeira história em suas próprias palavras. Tradução de A. B. Pinheiros de Lemos e Lourdes Sette. 2ª ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013.

ROBINSON, Jeffrey. Grace: a princesa de Mônaco. Tradução de Rosemarie Ziegelmaier. São Paulo: LeYa, 2014.

VICKERS, Hugo. Alice: Princess Andrew of Greece. New York: St. Martin’s Press, 2013.

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