Por: Renato Drummond Tapioca Neto
Quando pensamos em príncipes e princesas, nosso imaginário, talhado pelas histórias infantis, remete-nos àquele universo dos contos de fadas modernos, nos quais a mocinha e o herói precisam vencer as adversidades para encontrar seu final feliz. Quando olhamos para a História, porém, tomamos consciência de que o “felizes para sempre” se aplica perfeitamente às narrativas do reino da fantasia, mas não ao tempo vivido. Aqui, os casamentos entre reis e rainhas eram motivados por razões políticas, que visavam a solidificação de uma aliança entre dois países. Na maioria das vezes, a “princesa encantada” só conhecia o príncipe no dia do próprio matrimônio, quando este não acontecia antes por procuração. Nesse tipo de união, a obrigação das consortes era a de produzir herdeiros saudáveis para a Coroa, de preferência masculinos. Não obstante, elas deveriam zelar pela reputação de seus maridos através de trabalhos filantrópicos e dando seu apoio a instituições religiosas. Muitas delas, contudo, se sentiram tão pressionadas no cumprimento desses deveres que acabaram desenvolvendo sérios problemas físicos e/ou psicológicos, agravados por escândalos na vida conjugal. Em tal contexto, intrigas palacianas, traições e revoluções populares culminaram em um desfecho trágico para algumas das princesas mais famosas da história.
Joséphine de Beauharnais (1763-1814)

Retrato de Joséphine de Beauharnais, imperatriz consorte dos Franceses, pintado por François Gérard (em 1807-8).
Quando criança, Marie-Josèphe-Rose de Tascher de La Pagerie desfrutou de uma infância tranquila na Martinica, em meio a plantações de cana. Sorvendo compulsivamente o caldo doce que delas era extraído, acabou com os seus dentes arruinados. Em 1779, aos 16 anos, ela se casou com Alexandre de Beauharnais, um nobre falido com quem teve um casal de filhos, batizados de Eugênio e Hortência. A falta de uma educação adequada e as maneiras camponesas logo transformaram Marie Josèphe em motivo de vergonha para Alexandre nos círculos parisienses. Diante da aversão manifestada pelo marido, a jovem teve que se reinventar, refinar-se e aprender a arte da conversação. Logo, passou a frequentar importantes salões literários, até que veio a Revolução Francesa e com ela a morte de Alexandre. Presa assim como ele, Joséphine tinha razões para temer um destino semelhante ao do cônjuge. A queda do chamado Terror Revolucionário poupou sua vida antes que esta fosse ceifada pela lâmina da guilhotina.
O casamento com Napoleão, por sua vez, representou uma nova fase na sua existência daquela mulher. A princípio, é possível que nem mesmo a própria Joséphine imaginasse aonde o desejo do marido pelo poder os levaria. Apesar de tudo, ela não mediu esforços para ajudar a promover sua causa, incluindo-o no círculo de seus amigos nobres e burgueses. Assim, angariou apoio financeiro e militar para as campanhas napoleônicas. Apesar das traições de ambas as partes, Joséphine e Napoleão formavam uma dupla imbatível. Com o divórcio da esposa em 1809 e o casamento com a arquiduquesa Maria Luísa da Áustria, a estrela do imperador começou seu gradual processo de decadência. Joséphine morreu em 29 de maio de 1814, aos 50 anos, pouco antes da derrocada de seu ex-marido. Tempos depois, no seu exílio em Santa Helena, Bonaparte confessou seu grande amor pela primeira esposa, chamando-a pelo nome instantes antes de morrer, em 1821.
Imperatriz Leopoldina do Brasil (1797-1826)

Retrato de Dona Leopoldina, pintado por Joseph Kreutzinger (1815).
Nascida no dia 22 de janeiro de 1797, a arquiduquesa Leopoldina de Habsburgo-Lorena era filha do Imperador Francisco I da Áustria com a princesa Maria Teresa de Nápoles e Sicília. Em 1816, D. João VI, então rei de Portugal, Brasil e Algarve, enviou um representante para negociar o casamento de seu herdeiro, o príncipe D. Pedro, com uma das filhas do Imperador Francisco I da Áustria. O matrimônio foi acordado com a arquiduquesa Leopoldina e a união entre os dois foi celebrada numa cerimônia ocorrida no dia 13 de maio de 1817, em Viena. Em 15 de agosto, a nova princesa real partiu do Porto de Livorno, na Itália, em direção ao Brasil. Leopoldina ficou encantada com a primeira visão do país tropical, quando aportou no Rio de Janeiro em 5 de novembro. O protagonismo da princesa na política brasileira é evidenciado pelas mais de 800 cartas que ela trocou com seus familiares e amigos ao longo da vida. É por meio dessa correspondência que ficamos sabendo do seu papel no processo de emancipação do país. Numa delas, escrita em 8 de janeiro de 1822 ao secretário Schäffer, ela fala de sua interferência favorável na decisão de D. Pedro de permanecer no Rio de Janeiro: “O príncipe está decidido, mas não tanto quanto eu desejaria. […] Muito me tem custado alcançar isto tudo – só desejaria insuflar uma decisão mais firme”.
Em 2 de setembro de 1822, enquanto o príncipe D. Pedro estava em São Paulo, Dona Leopoldina liderava uma reunião do Conselho de Estado, na qualidade de regente. Nesse encontro, ela, Bonifácio e os demais ministros deliberam pela independência do Brasil. Contudo, sua luta em prol da soberania nacional, aliado às gravidezes sucessivas e ao desgosto provocado pela relação extraconjugal de seu esposo com a marquesa de Santos, cobrou um preço grave à saúde da imperatriz. No dia 11 de dezembro de 1826, o Diário Fluminense apareceu com a sua primeira página tarjada de preto. No editorial, a notícia mais temida pelo povo: “pela maior das desgraças se faz público que a enfermidade de S.M. a imperatriz resistiu a todas as diligências médicas, empregadas com todo o cuidado por todos os médicos da Imperial Câmara”. Ela faleceu um mês antes de completar 30 anos! Hoje, seu corpo jaz na cripta imperial, localizada em São Paulo, na mesma região onde D. Pedro I recebeu sua carta em 7 de setembro de 1822, instando-o a fazer a independência brasileira.
Amélia de Leuchtenberg (1812-1872)

Retrato da imperatriz Dona Amélia de Leuchtenberg, por Friedrich Dürck (c. 1830).
Em 31 de julho de 1812, nascia em Milão Amélia de Leuchtenberg, futura Imperatriz do Brasil. Era filha de Eugênio de Beauharnais (enteado de Napoleão pelo casamento deste com Joséphine), então vice-rei da Itália, com a princesa Augusta da Baviera. Em 1829, quando seu casamento com D. Pedro I do Brasil foi acordado, Amélia era uma bela moça de 17 anos, alta para sua época, pele rosada, olhos azuis e de cabelos castanhos. O Marquês de Resende assim a descreveu: “Um ar de corpo como o que o pintor Corregio deu nos seus quadros à rainha de Sabá e uma afabilidade que aí há de fazer derreter a todos, fizeram com que eu exclamasse, na volta para casa: valham-me a cinco chagas de N. S. Jesus Cristo, já que pelos meus enormes pecados não sou o imperador do Brasil”. As bodas oficiais tiveram lugar no dia seguinte à chegada da Imperatriz, sob uma forte chuva que em nada atrapalhou a emoção do monarca. Em seguida, deu-se lugar à tradicional cerimônia do beija-mão e ao banquete do casamento. Dona Amélia de Leuchtenberg chegou ao Brasil no final de 1829, trazendo na sua bagagem vários brinquedos para os filhos de Dona Leopoldina e decidida a ser uma boa mãe para eles.
Entretanto, a cena com que se deparou na Quinta da Boa Vista, porém, a deixou muito desanimada. O Paço estava em tal estado de bagunça, que ela rapidamente teve que trabalhar para recolocar a ordem no lugar, restaurando o protocolo e impondo o francês como língua oficial entre as suas damas. D. Pedro I viu estas reformas com bons olhos, mas, apesar de ter jurado “amor e fidelidade” à sua segunda esposa, seus casos extraconjugais persistiram. Em 1831, a impopularidade do imperador atingiu o seu pico, insuflada pelas disputas entre brasileiros e portugueses. Diante dessa situação, ele abdicou do trono em favor de seu filho de cinco anos e partiu com Amélia para a Europa, usando o título de Duque de Bragança. No final daquele ano, a então duquesa deu à luz a única filha do casal, batizada de Maria Amélia. Três anos mais tarde, Pedro faleceu nos braços da consorte, depois de ter reconquistado o trono de Portugal para sua primogênita com Leopoldina, Dona Maria da Glória. Viúva aos 21 anos, Amélia passou então a se dedicar à educação de sua filha, que infelizmente faleceu precocemente de tuberculose, em 1853. Ela nunca mais se casou e guardou luto pelo marido até o dia de sua própria morte, em 26 de janeiro de 1873.
Maria II de Portugal (1819-1853)

Litogravura colorida de D. Maria II de Portugal (c. 1835).
Nascida no Rio de Janeiro, em 4 de abril de 1819, Dona Maria foi a primeira filha do então casal de príncipes, Pedro e Leopoldina, mais tarde imperador e imperatriz do Brasil. Quando criança, era uma menina muito vivaz e caprichosa, que dava muito trabalho e arrancava risos dos seus pais e amas. Recebeu uma educação esmerada, pincelada pelas cores verdes e alegres dos jardins do Paço de São Cristóvão. Em 1826, ela se tornou rainha com apenas sete anos de idade, logo após seu pai abdicar da coroa portuguesa. Dois anos depois, quando estava na Europa, seu tio e noivo, D. Miguel, tomou-lhe a Coroa. Após abdicar do trono brasileiro em favor de seu filho mais novo, D. Pedro deu início a uma guerra em prol da reconquista dos direitos de sua filha. Vitorioso, não viveu muito tempo para ver D. Maria II se tornar uma monarca resoluta, pois faleceu em 1834. Depois do rompimento do compromisso matrimonial com D. Miguel, Dona Maria se casou com o irmão de sua madrasta Amélia de Leuchtenberg, Augusto de Beauharnais, que faleceu em 1835. Pouco depois, desposou Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, com quem teria 11 filhos, incluindo os reis Pedro V e Luís I.
Segunda mulher a ocupar o trono de Portugal em seu próprio nome, Dona Maria II foi também uma das poucas governantes do sexo feminino a ter destaque no cenário político europeu durante o século XIX. A morte prematura da mãe, em 1826, a luta pelo trono de Portugal travada contra seu tio e, por fim, a perda do pai para a tuberculose deixaram marcas indeléveis no espírito da monarca. As adversidades pelas quais teve que passar na juventude e a luta pelo poder moldaram o caráter da soberana que Dona Maria veio a se tornar. Seu reinado foi marcado pela consolidação da monarquia constitucional, legada por D. Pedro. Por outro lado, muitos aspectos da vida desta rainha portuguesa nascida em solo brasileiro permanecem quase desconhecidos do público em geral, nublando a imagem da mulher pragmática e determinada que Dona Maria foi. Ela faleceu em 15 de novembro de 1853, aos 34 anos de idade, em consequência de complicações no parto infante natimorto, Dom Eugénio.
Alexandra Feodorovna (1872-1918)

A czarina Alexandra Feodorovna, nos seus trajes de imperatriz da Rússia. Colorização: Klimbim.
Nascida em Darmstadt, no dia 6 de junho de 1872, Alexandra Feodorovna era filha da princesa Alice do Reino Unido com o grão-duque Luís IV de Hesse. Encantada com a chegada de mais uma menina na família, a mãe da criança escreveu à rainha Vitória que Alicky (adaptação eufônica mais aproximada de Alice, no alemão) era “uma pessoinha alegre, sempre rindo, com covinha numa bochecha”. Com efeito, Vitória achava Alicky “a criança mais bonita que já vi”, com seu rostinho redondo e rosado, olhos azuis e cabelos loiro-arruivados. Poré, após a morte da mãe e da irmã menor, May, um semblante de tristeza se apoderou do seu rosto e apenas em raras ocasiões, quando estava no conforto da Inglaterra junto com sua avó e primos, ela se permitia sorrir e esquecer um pouco o peso daquelas perdas. Com efeito, assim que Alix foi para a Rússia como esposa do novo czar, em 1894, isso entristeceu bastante a sua avó, que disse: “de todas as cortes da Europa, não gostaria ela fosse para lá”. A rainha enviava brinquedos as filhas dela, Olha e Tatiana. Em 1901, Alexandra sofreu muito com a notícia da morte da rainha. Afinal, Vitória fora quase que uma segunda mãe para ela.
A imperatriz era uma mulher bastante reservada, para quem todo o cerimonial público da corte russa consistia em uma verdadeira provação. Sua ausência em determinados eventos foi tomada por descaso, seu silêncio por arrogância, o que lhe valeu a antipatia do povo e da nobreza. Em resposta a toda essa hostilidade, ela passou a se isolar cada vez mais, dando como desculpa sua saúde debilitada. Para um regime que sobrevive de símbolos e de cerimonial como a monarquia, a ausência de Alexandra foi muito prejudicial para sua imagem enquanto soberana. Não ajudou também a camarilha de pessoas com quem ela se cercou, incluindo o mujique Rasputin, que supostamente curava os ataques de hemofilia de seu filho, Alexei. Em seguida, ela foi acusada pelos russos de cooperar com seu primo, o kaiser Guilherme II da Alemanha, durante os anos da Primeira Guerra Mundial. Embora nenhuma prova tenha sido encontrada para dar suporte a essa acusação, ela foi chamada de “espiã alemã”. Mesmo Alix reafirmando constantemente seu vínculo sanguíneo com a família real britânica, foi como alemã que ela ficou mais estigmatizada seus últimos anos, inclusive por seus parentes ingleses. Em 17 de julho de 1918, ela, seu marido, filhas e filho foram fuzilados pelos sovietes na casa Ipatiev, em Ecaterimburgo.
Astrid da Suécia, rainha dos Belgas (1905-1935)

Retrato da rainha Astrid dos Belgas, pintado por volta de 1930 por Herman Richir.
Nascida em 17 de novembro de 1905 como princesa Astrid Sofia Lovisa Thyra da Suécia, ela era filha de Sua Alteza Real, o príncipe Carl de Vastergotland com a princesa Ingeborg da Dinamarca (seus avós eram os reis Oscar II da Suécia e Frederick VIII da Dinamarca). Em 4 de novembro de 1926, Astrid se casou com o belo príncipe Leopoldo, filho do “rei soldado” Albert I dos Belgas. A jovem princesa foi recebida por seu novo país com muita alegria e entusiasmo. No ano seguinte, ela deu à luz a primeira filha do casal, batizada de Josephine-Charlotte. Em 1930, quando finalmente aceitou abandonar o luteranismo para se converter à religião católica, Astrid gerou o primeiro herdeiro do trono, o futuro rei Baudouin. Embora não fosse querida pela aristocracia, por outro lado, Astrid era muito admirada pelas classes populares, devido aos seus trabalhos sociais. Ela organizava mutirões para arrecadar dinheiro, comida e roupas destinadas aos mais necessitados.
Todavia, seu interesse particular se concentrava em ajudar mulheres desamparadas e crianças abandonadas. Todos esses aspectos, acompanhados do seu estilo requintado, de sua beleza, educação e gentileza, contribuíram para que Astrid se tornasse a personalidade mais amada pela população da Bélgica. Em 1934, o rei Albert I morreu, fazendo de seu filho Leopoldo e de sua nora, rei e rainha dos Belgas. Nesse mesmo ano, Astrid deu à luz ao terceiro filho do casal, batizado de Albert em homenagem ao avô (futuro Albert II). Os relatos confirmam que ela era uma esposa dedicada e uma mãe amorosa para com as suas crianças. Infelizmente, em 29 de agosto de 1935 a rainha foi vítima de um trágico acidente de carro, ocorrido na Suíça, falecendo aos 29 anos de idade. O rei Leopoldo III ficou profundamente devastado, enquanto a população da Bélgica compartilhava o seu pesar pela perda da soberana. Astrid foi sepultada na Igreja de Nossa Senhora de Laeken, em Bruxelas.
Diana Spencer, princesa de Gales (1961-1997)

Fotografia oficial da princesa Diana, feita por Patrick Demarchelier.
Nascida em Sandringham, no dia 1 de julho de 1961, Diana Frances Spencer era a terceira filha de John Spencer, oitavo conde de Spencer, e Frances Shand Kydd. A relação tumultuada entre seus pais culminou com o divórcio em 1969, quando Diana tinha 8 anos. No dia 29 de julho de 1981, ela se casou com o príncipe de Gales na Catedral de São Paulo, em Londres. A cerimônia foi televisionada para cerca de 750 milhões de pessoas e outras tantas estavam apinhadas nas ruas da capital inglesa para ver a carruagem com a noiva passar. A mídia alardeava em todos os meios de comunicação sobre o que foi chamado de “O casamento do século” e “Um verdadeiro conto de fadas”. Não demorou muito e a imprensa começou a persegui-la por todos os lugares, fazendo de sua vida um verdadeiro inferno. Quando as traições de seu marido se tornaram públicas, o sonho do “casamento de contos de fadas” foi desmanchado em cadeira nacional. Nenhuma outra princesa teve seus passos tão monitorados quanto Diana Spencer. Tradicionalmente, as mulheres da família real são julgadas mais pela sua aparência, enquanto os homens por seus discursos. Qualquer amasso no tecido do vestido ou desalinho no cabelo são rapidamente criticados pelos jornalistas.
Durante um pronunciamento feito em 3 de dezembro de 1993, em um almoço para ajudar a Headway National Head Injuries, a princesa enfatizou que: “Quando comecei minha vida pública, há 12 anos, entendi que a mídia talvez se interessasse pelo que eu fazia. Percebi então que sua atenção focaria tanto na vida privada quanto na pública. Mas eu não tinha consciência do quão avassaladora essa atenção se tornaria; nem o quanto afetaria meus deveres públicos e minha vida pessoal, de uma maneira que tem sido muito difícil de suportar”. Decidida em desviar todo esse frisson da imprensa criado em torno de sua imagem para causas humanitárias, Diana declarou: “Eu gostaria de ser uma embaixadora deste país. Como atraio muito interesse da mídia, não vamos simplesmente ficar sentados aqui, passivamente, e apanhar dela. Vamos levá-las, essas pessoas, para fora, para que representem nosso país e as boas qualidades dele no exterior… Estive em uma posição privilegiada por 15 anos. Adquiri um enorme conhecimento sobre as pessoas e como me comunicar e quero usar isso”. Assim, Diana levou todo aquele esquadrão de fotógrafos para hospitais de tratamento para crianças com câncer, barracões de desabrigados, pacientes soropositivos e ganhou ainda mais notoriedade ao alertar sobre os perigos das minas terrestres na África. Em 1996, ela e o príncipe Charles se divorciaram formalmente. Um anos depois, Diana falecia em um trágico acidente no túnel das almas, em Paris, com apenas 36 anos.
Referências Bibliográficas:
BOLÉO, Luísa V. de Paiva. D. Maria II: a rainha insubmissa. Lisboa, Portugal: A Esfera dos Livros, 2014.
BROWN, Tina. Diana: crônicas íntimas. Tradução de Iva Sofia Gonçalves e Maria Inês Duque Estrada. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.
KENT, Princesa Michael de. Coroadas em terras distantes. Tradução de Maria João Batalha Reis. São Paulo: Ambientes e Costumes Editora, 2011.
KING, Greg. La última emperatriz de Rusia: vida y época de Alejandra Feodorovna. Tradução de Aníbal Leal. Buenos Aires, Argentina: Javier Vergara Editor, 1996.
OBERACKER Jr., Carlos H. A imperatriz Leopoldina, sua vida e época: ensaio de uma biografia. – Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1973.
MARATÓ, Cristina. Reinas Malditas: emperatriz Sissi, María Antonieta, Eugenia de Montijo, Alejandra Romanov y otras reinas marcadas por la tragedia. España: Debolsillo, 2014.
MORTON, Andrew: Diana – sua verdadeira história em suas próprias palavras. Tradução de A. B. Pinheiros de Lemos e Lourdes Sette. 2ª ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013.
WILLIAMS, Kate. Josefina: desejo, ambição, Napoleão. Tradução de Luís Santos. São Paulo: LeYa, 2014.
Leuchentenbergs. Coburgos e Orléans foram caças-tronos do Séc. XIX, eles tentaram muito, e tiveram sucesso de alguma forma. D. Amélia, depois de perder seu status de imperatriz e perder a filha casadora, tornou-se uma notória ressentida nietzschiana clássica. Figura emocional muito complexa e singular.
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Mas continuou benfeitora de muitos portugueses. Hospital Da Amelia foi construído por ela em homenagem a sua querida filha, morta tão cedo, para acudir os necessitados madeirenses. Até hoje eh mantido pela Coroa Sueca, com recursos deixados para este fim para sua irmã, Rainha Josefina da Suécia. Uma nobre e devotada senhora. Ajudou também os casamentos das filhas ilegítimas de D. Pedro I,
Com Marquesa de Santos.
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Excelente relatos.
Não fosse pelas mortes prematura de quase todas as princesas.
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