A Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) é hoje um dos principais periódicos de história do Brasil. Abordando assuntos que vão desde a história geral à brasileira, com matérias escritas por especialistas para cada tema, a revista já dedicou dossiês a muitas personalidades do nosso passado imperial, como José Bonifácio, D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Isabel, Carlota Joaquina, entre outros. Com efeito, até o corrente mês, nenhuma capa havia sido dedica àquela que foi uma das mulheres mais impressionantes da história do Brasil: a Imperatriz Leopoldina. Ultimamente tem-se observado um verdadeiro resgate da figura desta soberana, anteriormente relegada ao esquecimento na mente dos cidadãos da pátria pela qual ela tanto lutou. Autores, como Carlos H. Oberacker Jr., já gastaram diversas páginas de papel para escrever a biografia dessa mulher tão impressionante, mas que ainda permanece negligenciada por alguns pesquisadores e livros de história comercializados neste país. Felizmente, a RHBN deste mês preparou um riquíssimo dossiê sobre D. Leopoldina, ressaltando sua importância política na formação do Brasil.

Capa da edição n° 107 (agosto) da Revista de História da Biblioteca Nacional. Imagem: Arquiduquesa Leopoldina, óleo sobre a tela de Josef Kreutzinger (1815).
O dossiê “Leopoldina: a Imperatriz da Independência”, organizado por Nashla Dahás e Rodrigo Elias, conta com 22 páginas preenchidas por textos de biógrafos e historiadores que se debruçaram sobre o objeto de estudo “Leopoldina”. As matérias abordam desde a vida da Imperatriz em Viena, sua educação, até a sua chega à corte carioca em 1817 e seu fundamental papel na Independência do Brasil. Entre os autores dos artigos, destacam-se Clóvis Bulcão (autor do livro infanto-juvenil “Leopoldina: a princesa do Brasil”), Sonia Sant’Anna (autora do romance histórico “Leopoldina e Pedro I: a vida privada na corte”), Andréa Slemian (autora de “Sob o império das leis: constituição e unidade nacional na formação do Brasil 1822-1834”) e Mary Del Priore (autora de “A carne e o sangue”), que fecha o dossiê com um texto sobre os últimos momentos de vida da Imperatriz. Um dos destaques da edição, contudo, fica para o texto de Déborah Araujo, que trata de um importante recuso para se estudar a vida da soberana: suas cartas. A RHBN desse mês ainda trás um texto em forma de nota, escrito por Patrícia Lima, uma das organizadoras do livro “D. Leopoldina: cartas de uma Imperatriz”.
Sabendo da contribuição que esse material pode oferecer para o estudo de muitos pesquisadores e admiradores da primeira Imperatriz consorte do Brasil, o blog Rainhas Trágicas tras para você, nosso leitor, os scans do dossiê “Leopoldina: a Imperatriz da Independência”, publicado pela edição n° 107 da RHBN. Para fazer o download, basta CLICAR AQUI (tamanho: 19.16MB). Aproveite 😉
d. pedro i foi covarde com essa mulher tao culta.
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