A avó da Europa: a rainha Vitória e os casamentos que modelaram a realeza antes da Primeira Guerra!

Por: Renato Drummond Tapioca Neto

Em 10 de fevereiro de 1840, a rainha Vitória do Reino Unido se casou com seu primo, o príncipe Albert de Saxe-Coburgo-Gota. Embora a soberana, a princípio, não compartilhasse da vontade do marido de possuir uma família numerosa, eles acabariam tendo 9 filhos, que, por sua vez, produziriam 42 netos para a monarca. Graças a essa prole numerosa, Vitória acabou recebendo o epíteto de “avó da Europa”, uma vez que seus descentes acabaram se casando em quase todas as famílias reais do continente e com outros membros da nobreza. Para se ter uma ideia, os atuais monarcas da Dinamarca, Espanha, Noruega, Reino Unido e Suécia descendem diretamente dela e de Albert. Não obstante, seus netos e netas também contraíram matrimônio com membros das extintas Casas Reais da Alemanha, Grécia, Romênia e Rússia. Com efeito, cinco das netas de Vitória chegaram ao posto de soberanas consortes em outros países: a rainha Sofia da Grécia, a rainha Maud da Noruega, a rainha Maria da Romênia, a rainha Vitória Eugénia da Espanha e a czarina Alexandra Feodorovna da Rússia. Atualmente, a descendência conhecida da monarca já ultrapassa o número de 230 pessoas, do século XIX ao XXI, incluindo a atual soberana do Reino Unido, Elizabeth II!

Fotografia digitalmente colorida da Princesa Sofia da Prússia, futura Rainha da Grécia.

Começando pela princesa mais velha dessa lista, Sofia da Prússia, rainha da Grécia nasceu no Neues Palais, em Potsdam, no dia 14 de junho de 1870, Sofia foi a sétima criança nascida do casamento entre o Imperador Frederico III da Alemanha com Victoria, Princesa Real do Reino Unido. Durante a infância, a princesa Sofia era conhecida pelos seus familiares como “Sossy”, para rimar com o apelido de sua irmã mais nova, Margarethe, chamada de “Mossy”. A criança também era irmã do futuro kaiser Guilherme II da Alemanha. Sua educação foi moldada de acordo com a própria formação que a Princesa Real havia recebido de seu pai, o príncipe Albert de Saxe-Coburgo-Gota. Durante o período das férias, ela e seus irmãos costumavam visitar sua avó materna na Inglaterra, que acabaria exercendo uma grande influência na vida de seus netos. Nas comemorações pelo Jubileu de Ouro da rainha Vitória, em 1887, Sofia conheceu seu futuro marido, o príncipe herdeiro Constantino da Grécia. A soberana do Reino Unido, sempre disposta a arranjar casamentos para seu netos, percebeu que uma aliança entre a princesa Sofia com o futuro monarca dos helenos seria bastante vantajosa. Infelizmente, o enlace foi momentaneamente interrompido com a morte abrupta do Imperador Frederico III, em 1888.

Após o período de ludo, a Imperatriz-viúva, Victoria, tomou ao seu encargo a tarefa de casar sua filha com o príncipe herdeiro da Grécia. Em 27 de outubro de 1889, Sofia e Constantino se uniram em matrimônio na Igreja Ortodoxa, em Atenas, algo que gerou conflito entre as duas famílias reais, uma vez que os Hohenzollern da Alemanha eram luteranos. Para resolver as divergências religiosas, foram organizadas duas cerimônias, uma evangélica e outra ortodoxa. No dia 19 de julho de 1890, nasceu o primeiro filho e herdeiro do casal, o príncipe Jorge, que sucederia ao seu pai como rei dos helenos. O mesmo Jorge que acabaria se casando com sua prima em segundo grau, Isabel, filha da prima de Sofia, a rainha Maria da Romênia. Ao todo, Sofia e Constantino seriam pais de mais cinco crianças, muitas das quais espalharam o DNA da rainha Vitória para outras famílias nobres do continente. Em 18 de março de 1913, o casal ascendeu ao trono da Grécia, mas não permaneceriam no posto por muito tempo. Sendo um reino relativamente novo, se comparado às outras monarquias do continente, a Casa Real grega não sobreviveria aos desastres de ordem política e econômica que abalaram a Europa após a Primeira Guerra Mundial.

Sofia e Constantino I foram forçados a abdicar no ano de 1917, para serem novamente convocados ao trono em 1920, com o restabelecimento do regime. Este “segundo reinado” durou até setembro de 1922, quando o soberano foi novamente forçado a desistir do trono em decorrência da derrota da Grécia na contra os turcos. Constantino morreu pouco tempo depois disso, em janeiro de 1923, em Palermo, onde vivia exilado. Sua esposa, porém, sobreviveria o suficiente para ver o filho Jorge entronado como rei dos helenos, até a abolição definitiva da monarquia no país. Ela faleceu em janeiro de 1932, aos 62 anos. Tal como a Casa Real grega, outra Dinastia que não sobreviveu à Guerra foi a dos Romanov na Rússia, onde a prima de Sofia, Alexandra Feodorovna, era soberana consorte. Nascida com o nome de Alix no dia 6 de junho de 1872, a esposa do czar Nicolau II era filha da princesa Alice do Reino Unido com o grão-duque Luís IV de Hesse. Encantada com a chegada de mais uma menina na família, a mãe da criança escreveu à rainha Vitória que Alicky (adaptação eufônica mais aproximada de Alice, no alemão) era “uma pessoinha alegre, sempre rindo, com covinha numa bochecha”. Com efeito, Vitória achava Alicky “a criança mais bonita que já vi”, com seu rostinho redondo e rosado, olhos azuis e cabelos loiro-arruivados.

Alexandra Feodorovna, baseado em obra de Il’ia Efimovich.

Porém, após a morte da mãe e da irmã menor, May, um semblante de tristeza se apoderou do seu rosto e apenas em raras ocasiões, quando estava no conforto da Inglaterra junto com sua avó e primos, ela se permitia sorrir e esquecer um pouco o peso daquelas perdas. Com efeito, assim que Alix foi para a Rússia como esposa do novo czar, em 1894, isso entristeceu bastante a sua avó, que disse: “de todas as cortes da Europa, não gostaria ela fosse para lá”. A rainha enviava brinquedos as filhas dela, Olga e Tatiana. Em 1901, Alexandra sofreu muito com a notícia da morte da rainha. Afinal, Vitória fora quase que uma segunda mãe para ela. A imperatriz era uma mulher bastante reservada, para quem todo o cerimonial público da corte russa consistia em uma verdadeira provação. Sua ausência em determinados eventos foi tomada por descaso, seu silêncio por arrogância, o que lhe valeu a antipatia do povo e da nobreza. Em resposta a toda essa hostilidade, ela passou a se isolar cada vez mais, dando como desculpa sua saúde debilitada. Para um regime que sobrevive de símbolos e de cerimonial como a monarquia, a ausência de Alexandra foi muito prejudicial para sua imagem enquanto soberana.

Com efeito, não ajudou também a camarilha de pessoas com quem ela se cercou, incluindo o mujique Rasputin, que supostamente curava os ataques de hemofilia de seu filho, Alexei. Em seguida, ela foi acusada pelos russos de cooperar com seu primo, o kaiser Guilherme II da Alemanha, durante os anos da Primeira Guerra Mundial. Embora nenhuma prova tenha sido encontrada para dar suporte a essa acusação, ela foi chamada de “espiã alemã”. Mesmo Alix reafirmando constantemente seu vínculo sanguíneo com a família real britânica, foi como alemã que ela ficou mais estigmatizada seus últimos anos, inclusive por seus parentes ingleses. Em 17 de julho de 1918, ela, seu marido, filhas e filho foram fuzilados pelos sovietes na casa Ipatiev, em Ecaterimburgo. Da Romênia, a prima de Alix, Maria de Saxe-Coburgo-Gota (uma Romanov pelo lado materno), previa toda a desgraça que se abateria sobre a família imperial. Mais tarte, em suas Memórias, ela escreveu que a czarina teve uma grande parcela de culpa na queda da autocracia na Rússia, graças à sua devoção cega por Rasputin. Já sobre Nicolau, ela disse que “algo parecia derreter no coração quando alguém olhava para ele”, mas não possuía as qualidades que se esperavam de um governante.

Nascida em 29 de outubro de 1875, em Kent, Maria da Romênia foi de longe uma das netas mais interessantes da rainha Vitória. Na época, seu pai, Alfred, ainda era conhecido como duque de Edimburgo, antes de se tornar o próximo duque de Saxe-Coburgo-Gota, com a morte de seu tio, Ernest. Já a mãe da princesa, era a grã-duquesa Maria Alexandrovna da Rússia, razão pela qual a criança era aparentada com as famílias reais mais importantes da Europa antes da Primeira Guerra Mundial. A princesa Maria passara boa parte de sua infância na casa onde nascera, em Eastwell Park, e na residência preferida da duquesa de Edimburgo, a Clarence House. Para distingui-la de sua mãe, a família real a apelidou carinhosamente de Missy. Em razão de suas atividades como Membro da Marinha Real Britânica, o duque Alfred conviveu pouco com a criança e seus outros filhos. Sendo assim, a mãe acabou assumindo um papel proeminente na vida deles, tomando decisões a respeito de sua educação, atividades e companhias. Outro modelo inspirador na vida da pequena Missy foi sua própria avó, a rainha Vitória. Nas suas Memórias, ela se lembraria da sua “querida vovó, com seus vestidos de seda preta parecidos com crinolina, seu capelo branco de viúva, sua risadinha tímida e aquele pequeno encolher de ombros que se tornou quase um truque”.

Retrato da rainha Maria da Romênia, pintado em 1924 por Philip de László.

Considerada uma das princesas mais belas de seu tempo, a jovem Missy chegou a ser cortejada por seu primo, o príncipe George de Gales (futuro rei George V) e pelo próprio Winston Churchill (depois Primeiro-Ministro), a quem ela descreveu como “ruivo, sardento e atrevido, com um grande desdém pela autoridade”. Como o casamento com o príncipe George não foi adiante, em grande parte devido às pressões da mãe de Maria, ela acabou contraindo matrimônio com o príncipe herdeiro da Romênia, Fernando. Enquanto isso, George se casou com a princesa Mary Teck e graças a essa união a monarquia inglesa conseguiu sobreviver à Primeira Guerra Mundial, mudando o nome da Dinastia para Windsor. O matrimônio entre Maria e Fernando da Romênia recebeu a bênção da avó da noiva, a rainha Vitória, que presenteou o príncipe com a Ordem da Jarreteira. Com uma educação refinada, Maria exerceu suas funções como consorte real com zelo e determinação. Ela e Fernando tiveram um total de 6 filhos, incluindo o rei Carol II da Romênia, a rainha Maria da Iugoslávia e a rainha Isabel da Grécia. Os dois chegaram ao trono no ano de 1914, quando a Europa vivia a fase inicial da Primeira Guerra. Durante o conflito, que durou até 1918, a rainha fundou muitos hospitais de campanha, nos quais prestava auxílio como enfermeira a soldados feridos.

Mesmo após a morte de Fernando I, em 20 de julho de 1927, a rainha Maria continuou a ser uma figura dominante do reinado de seu filho, Carol II, a despeito das tentativas dele para eclipsar a popularidade da mãe. As Memórias de Maria, escritas e 1934 com prefácio de ninguém menos que Virgínia Woolf, se tornaram um best-seller e oferecem um vislumbre importantíssimo da vida familiar da rainha Vitória e de como os acontecimentos que culminaram com a Guerra abalaram profundamente as estruturas do antigo regime nos países europeus. Curiosamente, uma das Casas Reais que o conflito não conseguiu abalar foi a do recém-fundado reino da Noruega, onde outra prima de Maria era rainha, a princesa Maud de Gales. Nascida em 26 de novembro de 1869, em Londres, Maud era a filha mais nova do príncipe de Gales (futuro rei Edward VII) com a princesa Alexandra da Dinamarca. Batizada de Maud Charlotte Mary Victoria, a criança era neta da rainha Vitória e do rei Christian IX da Dinamarca. Durante a infância, a pequena Maud costumava fazer visitas na companhia de sua mãe ao reino da Dinamarca, participando também de cruzeiros pela Noruega e pelo Mediterrâneo.

Destarte, Maud era considerada uma menina muito espevitada e arrancava risos de seu pai. Em 22 de junho de 1896, aos 27 anos, ela se uniu em matrimônio ao seu primo, o príncipe Carl da Dinamarca, na capela do Palácio de Buckingham. O primeiro e único filho do casal, batizado de Alexander, nasceu em 1903. Tal como sua mãe, Maud foi considerada uma beldade e ditou a moda feminina do período, com trajes que até hoje podem ser admirados por sua elegância. Em 1905, após a dissolução da união da Noruega com a Suécia pelo parlamento, seu marido, então um oficial da Marinha Dinamarquesa, foi escolhido como rei, ascendendo ao trono norueguês como Haakon VII. Contou a seu favor o fato de ser casado com a filha do soberano do Reino Unido. A partir de então, Maud se tornou rainha consorte, sendo coroada em 22 de junho de 1906. Embora nunca tenha deixado de se considerar britânica, a nova rainha se esforçou ao máximo para se adaptar aos costumes e hábitos noruegueses, comungando de suas tradições folclóricas e participando de atividades filantrópicas. Sua última aparição pública na Inglaterra foi por ocasião da coroação de seu sobrinho, George VI, em 1937.

A princesa Maud de Gales pede a bênção da rainha Vitória para seu casamento com o príncipe Carl da Dinamarca. Os pais da noiva aparecem em pé, atrás da soberana e ao lado do príncipe dinamarquês. Pintura de Laurits Tuxen, finalizada em 1897.

Com efeito, um ano depois ela sentiu fortes dores abdominais e foi levada até uma casa de repouso em Londres, onde se submeteu a uma delicada cirurgia. Assim que soube da notícia, Haakon viajou imediatamente para a Inglaterra, encontrando Maud em estado grave. Apesar de ter sobrevivido ao procedimento, ela acabou falecendo de insuficiência cardíaca em 20 de novembro, seis dias antes de completar 69 anos. Quando de sua morte, ela era a última filha sobrevivente de Edward e Alexandra. Seu corpo foi trasladado para a Noruega e depois sepultado no mausoléu real do Castelo de Akershus em Oslo, capital do reino. A última das primas de Maud a vestir a coroa de rainha consorte foi a princesa Vitória Eugénia de Battenberg, casada com o rei da Espanha. Nascida no dia 24 de outubro de 1887, no castelo de Balmoral, Vitória era filha da princesa Beatrice do Reino Unido com o príncipe Henry de Battenberg. Recebeu em batismo o nome de duas de suas madrinhas, a rainha Vitória e a exilada imperatriz dos franceses, Eugénia de Montijo, que vivia então no Reino Unido. Dentro da família, porém, a recém-nascida passou a ser conhecida pelo apelido de Ena. Por ter vindo ao mundo no ano em que sua avó completava 50 anos de reinado, a pequena Ena era também chamada de “o bebê do Jubileu”.

Como a rainha Vitória havia concordado com o casamento dos pais da criança apenas se estes permanecessem na corte inglesa, então a princesinha passou a maior parte de sua vida no Reino Unido, recebendo uma educação não muito diferente da que fora dada à sua mãe, incluindo o estudo avançado de disciplinas, idiomas e demais componentes para prepará-la para seu futuro como princesa consorte. A rainha Vitória se tornaria uma presença dominante na vida da criança e dizem que a velha monarca nutria um carinho especial por Ena, a ponto de se referir a ela como “meu pequeno tesouro”. Posteriormente, a princesa se recordaria da avó como uma pessoa muito “amável, mas muito estrita, com ideias ultrapassadas de como uma criança deveria ser criada”. Por outro lado, “era uma segunda mãe para todos nós”. Infelizmente, a rainha Vitória não viveu o suficiente para vê-la se casando com o rei Afonso XIII da Espanha, tendo falecido em 1901. Seu sucessor, Edward VII, organizou uma grande festa em 1905 para o jovem monarca espanhol, que na ocasião ficara enamorado pela linda princesa Vitória Eugénia. A mãe de Afonso, porém, não via com bons olhos tal união, pelo fato de os Battenberg serem considerados uma família de pouca importância.

Retrato de Vitória Eugénia de Battenberg, rainha consorte da Espanha, pintado por Philip László em 1920.

Nesse caso, o desejo do rei prevaleceu e o matrimônio foi formalmente anunciado em 1906. Para que ela pudesse se casar com o rei Afonso XIII em 1906, o rei Edward VII do Reino Unido teve que elevar o status da sobrinha, retirando assim maiores empecilhos que inviabilizassem o matrimônio. Uma vez que a noiva era membro de uma casa principesca de menor grau, os Battenberg, Vitória Eugénia recebia até então o tratamento de Sua Alteza Sereníssima. Edward VII corrigiu isso, lhe concedendo o tratamento de Sua Alteza Real. Não obstante, outro obstáculo precisava ser removido: Vitória teria que se converter ao catolicismo e abandonar a religião protestante na qual ela havia sido educada. Só assim, esta neta da falecida rainha Vitória, única filha da princesa Beatrice do Reino Unido, conseguiria partir para seu novo destino na Espanha, como rainha consorte. Uma vez vencido esse entrave, ela e Afonso XIII se casaram no dia 31 de maio de 1905, na Igreja Real de São Jerônimo, em Madri. Infelizmente, ela acabaria se tornando uma rainha pouco querida pelos súditos. Seus hábitos e gostos eram muito diferentes daqueles cultivados pelos espanhóis. Mesmo assim, isso não a impediu de tentar se adaptar às tradições locais, nem de realizar os trabalhos filantrópicos para os quais fora instruída desde a mais tenra infância. Vitória permaneceu no trono ao lado do marido até o ano de 1931, quando a Guerra Civil Espanhola derrubou a monarquia e os expulsou do país. Ela viveu o suficiente para batizar seu bisneto, o atual soberano, Felipe VI (nascido em 1968), antes de falecer aos 82 anos, em 1969, na Suíça.

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