Coroas Reais: os símbolos de autoridade e opulência no regime monárquico! – Parte I

Por: Renato Drummond Tapioca Neto

Considerada o símbolo mais representativo do poder dos antigos reis e imperadores, a Coroa e os outros elementos da Regalia Real, como o Orbe e o Cetro, estavam presentes nas cerimônias de coroação dos monarcas europeus desde a Idade Média, sendo igualmente utilizadas em outras cerimônias oficiais de Estado, como na abertura anual do Parlamento no Reino Unido, ou em funerais. Soberanos também usavam coroas nos campos de batalha, para serem facilmente identificados entre suas tropas. Logo, seu uso foi acolhido em outras parte do mundo, como na América, na África e na Ásia. Seja nos retratos pintados ou nas imagens heráldicas, as joias da Regalia Real desempenhavam assim um importante papel na composição da imagem pública do monarca e de seu status “semidivino”. Atualmente, poucas monarquias, com exceção da britânica, mantém o costume de coroar seus reis e rainhas. As coroas e os demais ornamentos se tornaram principalmente elementos simbólicos de sua posição enquanto Chefes de Estado. Porém, mesmo expostas em Museus e/ou em Palácios, tais peças possuem uma história incrível para contar, envolvendo disputas familiares pelo poder, guerras e o declínio de Dinastias outrora poderosas. Nesta matéria, selecionamos algumas das Coroas mais interessantes e o contexto histórico no qual essas magníficas peças foram produzidas!

COROA DE FERRO DA LOMBARDIA

A coroa de ferro da Lombardia. Considerada a coroa real mais antiga da Europa, a peça é composta por um aro de ferro (forjado, acredita-se, a partir de espinhos da cruz de Jesus Cristo), que une seis placas de ouro esmaltado, com padrões florais em alto relevo e pedras preciosas incrustadas na base. Possivelmente, foi confeccionada a pedido do imperador Constantino e dada por ele aos lombardos, quando estes se converteram ao cristianismo. Porém, uma análise laboratorial comprovou que a coroa na verdade foi feita no final do século VIII ou início do século IX e pode ter sido usada pela primeira vez na coroação de Carlos Magno pelo papa, no ano de 800. Na época, a falsificação de documentos antigos, que remontavam à época de Constantino, era muito comum para legitimar a posse de determinadas terras e objetos que remontavam ao Antigo Império Romano do Ocidente. Todavia, tendo sido forjada ou não a mando do imperador romano, o fato é que a peça foi utilizada como símbolo de soberania sobre a Itália por mais de 1000 anos, sendo envergada pelos imperadores da Áustria até o ano de 1866, quando a relíquia passou para a propriedade da casa de Savóia (uma das mais antigas da Europa), como parte dos tratados de paz assinados entre as nações durante o processo de unificação italiana.

COROA DE MARGARET DE YORK

A coroa de Margaret de York (1446 – 1503), uma das poucas joias da Inglaterra medieval que sobreviveram à guerra civil no século XVII. Atualmente exposta na Catedral de Aachen, na Alemanha, a joia era propriedade da filha do duque e da duquesa de York, Ricardo Plantageneta e Cecily Neville. Margaret foi irmã dos reis Eduardo IV e Ricardo III. Em 1468, ela se casou com Charles, duque da Borgonha. A peça, que mede um diâmetro de base e 5 polegadas de altura, é feita em prata dourada e incrustada com pedras preciosas, como uma cruz de diamantes, adornada com duas orlas de pérolas e encimada por oito grandes florões; o da frente possui um grande rubi engastado sobre uma rosa branca esmaltada (o símbolo da casa de York) e os demais florões são ornamentados com pérolas e safiras. Na base, uma pequena rosa dourada ornamentada com esmeraldas. Entre cada rosa, aparecem letras cobertas com esmalte transparente nas cores verde, branco e vermelho, formando o nome Margaret.

COROA DE HENRIQUE VIII

Réplica da coroa do rei Henrique VIII, que costumava ser utilizada pelos monarcas ingleses do século XVI até o reinado de Charles I, exposta no Palácio de Hampton Court. Descrita pela primeira vez durante o reinado de Henrique VIII, inicialmente a peça incluía três figuras de Cristo, uma de São Jorge e outra da Virgem Maria e seu filho. Relatos posteriores à morte do soberano, em 1547, revelam que os três Cristos foram substituídos por três monarcas, entre eles Henrique VI. Segundo Leanda de Lisle, biógrafa do rei Charles I (último monarca a usar a coroa real), é possível que as figuras, assim como as outras peças do conjunto, tenham sido removidas antes da Guerra Civil estourar em 1640. A descoberta recente de uma das peças originais aconteceu nas proximidades do campo da batalha de Naseby, para onde o rei Charles e seus companheiros se viram forçados a fugir depois de terem sido derrotados pelo exercido de Cromwell. Durante a fuga, o monarca abandonou todos os seus objetos e papeis, incluindo itens de valor. Isso explicaria como parte da joias da coroa acabou parando naquela localidade. Em 1646, Charles finalmente se rendeu aos seus inimigos e em 30 de janeiro de 1649 foi executado em Whitehall. Sua coroa (ou o que restou dela – pesando 7 libras e seis onças e avaliada pelo Parlamento em £ 1.100) foi reduzida a moedas e 344 gemas individuais. Segundo informação dos Palácios Históricos Reais, a coroa pode ter sido feita tanto para Henrique VII, fundador da Dinastia Tudor, quanto para seu filho, Henrique VIII, sendo sucessivamente utilizada nas coroações dos outros monarcas da Casa Real: Eduardo VI, Maria I e Elizabeth I. Depois disso, o rei Charles I foi retratado ao lado da peça em 1631, permitindo assim que os especialistas a recriassem de forma “muito precisa”.

COROA DE MARY STUART

Coroa utilizada na cerimônia de coroação de Mary Stuart, em 9 de setembro de 1543. A joia foi feita a partir de 1540, quando o rei Jaime V ordenou que o ourives de Edimburgo, John Mosman, refizesse a peça original. O diadema na base é feito de puro ouro escocês, incrustado com 22 gemas e 20 pedras preciosas retiradas da antiga coroa. Pérolas de água doce dos rios da Escócia também foram usadas na confecção. A coroa pesa 3 lb 10 onças (1644 g). Foi remodelada em 1540 por James V, pai de Mary Stuart, quando o capuz de veludo e a base de arminho foram adicionados. Atualmente, a peça é o exemplar mais antigo em exposição na Grã-Bretanha que sobreviveu ao desmonte das joias reais pela Revolução no século XVII. A coroa permaneceu escondida até o Ato de União de 1707, quando foi criado o Reino Unido. Naquele período, quem reinava sobre aqueles domínios era a rainha Anne, última representante da dinastia Stuart e descendente direta de Mary. Muitas décadas depois, o objeto foi redescoberto pelo célebre romancista Sir Walter Scott, cuja produção bibliográfica inclui títulos dedicados à trágica rainha da Escócia. Hoje, se encontra em exposição no castelo de Edimburgo, na Escócia.

A COROA DE ANA DA BOÊMIA

 

Curiosamente, a coroa inglesa mais antiga não está na Inglaterra! A Crown of Princess Blanche, também conhecida como Palatine Crown ou Bohemian Crown, é a coroa inglesa sobrevivente mais antiga de seu gênero, possivelmente confeccionada na Boêmia entre os anos 1370-80. Pertenceu originalmente à rainha Ana da Boêmia, esposa do rei Ricardo II. Incrustrados na base de ouro, podemos ver diamantes, rubis, safiras, esmeraldas e pérolas naturais. Atualmente, a peça é propriedade da Casa de Wittelsbach, que desde o século XV mantém a posse da joia. Ela foi dada como dote à princesa Blanche da Inglaterra, filha do rei Henrique IV, por seu casamento com Luís III, eleitor Palatino, em 1402.

A COROA DE EDUARDO, O CONFESSOR

A coroa de Eduardo, o Confessor, usada por cada monarca britânico apenas uma vez: no momento da sagração, quando ela é colocada pelo arcebispo em sua cabeça. Entretanto, a original foi desmontada durante a Revolução Inglesa no século XVII e, assim como ocorreu com muitas joias reais, suas pedras foram vendidas ou apropriadas por terceiros. A versão atual, portanto, é uma réplica feita depois da restauração monárquica, baseada na coroa perdida. Ela foi feita para Charles II em 1661, como substituta da peça medieval que havia sido derretida em 1649, pelos parlamentares. Acreditava-se que a original datasse do famoso rei do século XI que foi considerado santo, Eduardo, o Confessor – o último rei anglo-saxão da Inglaterra. Curiosamente, seu trono de madeira até hoje é usado nas cerimônias de coroação ocorridas na Abadia de Westminster. A coroa foi encomendada ao Real Ourives, Robert Vyner, em 1661. Embora não seja uma réplica exata do desenho medieval, ela segue o modelo original, contemplando quatro cruzes páteas, quatro flores-de-lis e dois arcos.

Com efeito, a joia é composta por uma armação de ouro maciço, engastada com pedras semipreciosas, tais como rubis, ametistas, safiras, granadas, topázios e turmalinas. O interior da coroa, por sua vez, é forrado com veludo na cor púrpura e seu aro está acomodado numa faixa de arminho. Ela foi usada pela última vez na coroação da rainha Elizabeth II, ocorrida em 2 de junho de 1953. Não obstante, a peça original na qual a atual versão da Coroa de Santo Eduardo se baseia costumava ser mantida na Abadia após a cerimônia de coroação, uma vez que sua associação com Eduardo, o Confessor, transformou-a numa espécie de relíquia sagrada para a monarquia inglesa. Esta tradição permaneceu com a nova coroa de 1661, de modo que uma segunda coroa ‘estatal’ foi preparada para uso em outras ocasiões. Um dos exemplos mais famosos seria a Coroa Imperial de Estado, usada pelos soberanos em eventos solenes, como as cerimônias anuais de Abertura do Parlamento.

A COROAS DA RAINHA VITÓRIA

A primeira versão da Coroa Imperial de Estado do Reino Unido e a Pequena Coroa de Diamantes da rainha Vitória. Confeccionada pelos Joalheiros Rundell e Bridge, a Coroa Imperial era adornada com cerca de 3.093 pedras preciosas, pérolas, além do fabuloso espinélio de Edward, mais conhecido como o príncipe negro (por causa da cor de sua armadura). No topo da peça, havia uma safira incrustrada no centro da cruz pátea, que teria sido removida de um anel outrora pertencente a Eduardo, o Confessor. Vitória usou a Coroa Imperial na sua coroação e em muitos eventos oficiais, além de ser retratada ao lado da peça numa tela magnífica de 1858, por Winterhalter. Mas, após a morte do príncipe Albert, ela aos poucos foi renunciando a toda a pompa de seu vestuário, dando preferência à Pequena Coroa de Diamantes. Confeccionada pela Garrard em uma armação de prata, a joia era engastada com cerca de 1.187 pequenos diamantes de lapidação rosa. Sua base sustenta quatro semiarcos, unidos no topo por uma cruz pátea. Flores-de-lis completam o design da peça.

A rainha usou a Pequena Coroa pela primeira vez na abertura do Parlamento, em 1871. A peça parecia se encaixar perfeitamente ao seu capelo de viúva e assim traduzir a mensagem que a soberana desejava emitir. Mais tarde, Vitória seria retratada com a joia nas imagens oficiais de seu Jubileu de Ouro. Após sua morte, em 1901, a peça passou para Alexandra da Dinamarca, esposa de Edward VII. Desta, para as mãos da rainha Mary de Teck, que parece nunca a ter usado. Postumamente, o rei George VI adicionou a imagem da Pequena Coroa de Diamantes à insígnia da Torre de Londres. Quanto à Coroa Imperial de Estado, ela estava presente no funeral da rainha Vitória sobre a tampa de seu ataúde, sendo depois foi usada por seus sucessores, Edward VII e George V. Como sua estrutura começou a ceder devido ao peso das gemas, elas foram removidas para a confecção de uma coroa idêntica, usada por George VI, em 1937, e depois por sua filha, Elizabeth II, em 1953. Atualmente, as duas peças são mantidas pela Casa das Joias da Coroa.

A COROA DA RAINHA MARY DE TECK

A coroa da rainha Mary de Teck, confeccionada em 1911 pela Joalheria Garrard, para a coroação do rei George V. A peça é composta por uma armação de prata banhada a ouro e incrustada com cerca de 2.200 diamantes de talhe brilhante, contendo alguns de talhe rosa. Atualmente, a cruz frontal é incrustada com uma réplica de cristal do diamante Koh-i-Nûr e as outras três cruzes são igualmente engastadas com réplicas de diamantes no centro de cada uma. O design foi inspirado na coroa da rainha Alexandra, usada em 1902, que possui semiarcos bastante elegantes. A rainha Mary também costumava usar a peça sem os arcos, como uma espécie de diadema, conforme podemos ver nas fotos da coroação de seu filho, o rei George VI, em 1937. Na coroação de 1911, a joia continha três grandes diamantes originais: o Koh-i-Nûr, e o Cullinan III e IV, (também conhecidas como Estrelas Menores da África), que mais tarde foram substituídas por réplicas de cristal de quartzo, para que as pedras preciosas pudessem ser reutilizadas na montagem de outras peças. O Koh-i-Nûr foi mais tarde movido para a coroa da rainha Elizabeth Bowes-Lyon, a rainha-mãe, e o Cullinan III e IV foram transformados em um broche. Essas duas pedras faziam parte do famoso Cullinan, o maior diamante já encontrado no mundo. A pedra inteira pesava 3.106 quilates e foi descoberta em 1905. Dois anos depois, ela foi entregue pelo governo do Transvaal, na época uma colônia britânica, ao rei Edward VII, por ocasião de seu sexagésimo sexto aniversário. Embora o Transvaal já não mais exista, tendo sido dividido em quatro novas províncias independentes, seus diamantes nunca foram restituídos pela Coroa Britânica.

A COROA IMPERIAL DA ÍNDIA

Confeccionada pela Garrard em 1911 para a investidura do rei George V como Imperador na corte de Delhi Durbar, esta versão da Coroa Imperial representa o antigo poder dos monarcas do Reino Unido como soberanos da Índia. Para sua proclamação como Imperador, porém, George V não levaria consigo as tradicionais Coroas de Eduardo, o Confessor, ou a Coroa de Estado, uma vez que tais peças, por lei, não poderiam abandonar o território britânico. Portanto, o rei encomendou ao joalheiros reais a montagem de uma joia feita especialmente para cruzar terras e mares até a Índia, onde ele e a rainha Mary de Teck foram reconhecidos como imperador e imperatriz diante dos príncipes e governantes locais. A Coroa Imperial da Índia é cravejada com 6.170 diamantes, 9 esmeraldas, 4 rubis e 4 safiras. A gema principal é uma esmeralda de 32 quilates, enquanto um rubi se encontra engastado no meio da cruz pátea central. O aro da base, por sua vez, apresenta padrões geométricos. Sobre ele, pode-se ver quatro flores-de-lis cravejadas com diamantes, contendo uma esmeralda no centro de cada uma. Oito semiarcos se unem a um orbe igualmente coberto de diamantes, em cima do qual se encontra uma pequena cruz pátea. Depois da cerimônia de investidura, George V escreveu no seu diário: “Um pouco cansado depois de usar a coroa por 3 horas e meia, machucou minha cabeça, pois é muito pesada”. Contudo, desde que o monarca retornara da Índia em 1911, que a joia permanece sem uso. Em 14 de agosto de 1947, o império indiano foi dissolvido e nenhuma tentativa foi feita para que a peça fosse transladada para o país. O último soberano a carregar o título de Imperador da Índia foi o rei George VI, pai da rainha Elizabeth II. Atualmente, a Coroa se encontra em exposição na Casa de Joias da Torre de Londres.

COROA IMPERIAL DE ESTADO

Uma das joias que simbolizam o poder do monarca é a Coroa Imperial de Estado, usada por Elizabeth II após a sua coroação, bem como em suas aparições no Parlamento. A versão atual foi feita em 1937 pela Joalheira Garrard e destinada ao pai da soberana, baseada na que fora usada pela rainha Vitória em 1838. Com 31,5 cm de altura e pesando 1,06 Kg, a peça possui uma armação de ouro, prata e platina, decorada com quatros flores de lis e quatro cruzes. É incrustada com 2.868 diamantes, 273 pérolas (algumas das quais pertenceram à rainha Elizabeth I), 17 safiras, 11 esmeraldas e 5 rubis. Entre as pedras famosas então a safira de Eduardo, o Confessor, a gema de Edward, o príncipe Negro, e o diamante Cullinan II, que tem 317 quilates. Conforme descrição no site da Royal Collection:

A Coroa Imperial de Estado, ou Coroa do Estado, é a coroa que o monarca troca pela Coroa de Santo Eduardo, no final da cerimônia de coroação. Antes da Guerra Civil, a antiga coroa da coroação era sempre mantida na Abadia de Westminster e o monarca precisava de outra coroa para usar ao deixar a Abadia. A Coroa Imperial de Estado também é usada em ocasiões formais, como a abertura anual do Parlamento. O termo coroa do estado imperial remonta ao século XV, quando os monarcas ingleses escolheram um desenho de coroa fechado por arcos, para demonstrar que a Inglaterra não estava sujeita a nenhum outro poder terrestre.

A grande pedra vermelha que pertencera a Edward de Woodstock, príncipe de Gales (mais conhecido como “Edward, o príncipe negro”, em decorrência da cor de sua armadura), por sua vez, foi por muitos anos confundida com um rubi. Edward era filho do rei Edward III da Inglaterra e herdeiro do trono até sua morte em 1376, aos 43 anos. Até o século XVIII, era comum atribuir o nome de “rubi” a toda pedra preciosa com coloração vermelha. Porém, o “rubi” do príncipe Edward na verdade se trata de um espinélio, rocha ígnea que possui 16 variações de cores, imitando também a safira, quando encontrada na tonalidade azul.

Referências Bibliográficas:

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Sites:

Royal Collection Trust – Acesso em 14 de agosto de 2022

The Court Jeweller – Acesso em 14 de agosto de 2022.

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