Rainhas Trágicas

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Arquivo diário: agosto 15, 2016

Quatro esposas: as rainhas de Felipe II da Espanha – Parte II: Isabel de Valois e Ana de Áustria

Por: Renato Drummond Tapioca Neto Em 17 de novembro de 1558, falecia Maria I Tudor, rainha reinante da Inglaterra e rainha consorte da Espanha. Seu casamento com Felipe II, longe de simbolizar uma união entre as duas coroas conforme o exemplo dado por Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão, mostrou-se um desastre…

agosto 15, 2016 em A Corte Renascentista.

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Rainhas Trágicas, por Renato Drummond Neto

Rainhas Trágicas: quinze mulheres que moldaram o destino da Europa

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Em 26 de maio de 1867, nascida no Palácio de Kensington a princesa e futura rainha Mary de Teck, filha da princesa Maria Adelaide de Cambridge com Francisco, duque de Teck. Em 1892, ela ficou noiva de Albert Victor, filho e herdeiro do futuro rei Edward VII e neto da rainha Vitória. Infelizmente, no início do ano seguinte, Albert morreu de gripe russa e a jovem Mary aceitou a proposta de casamento do irmão dele, George, duque de York. Entre os filhos do casal,  se encontram os reis Edward VIII e George VI. Muitas produções dedicadas às soberanas inglesas vêm sendo lançadas nos últimos anos, com destaque para a premiada série da Netflix, “The Crown”, ou “Victoria”, da ITV. Sobre a primeira Elizabeth, é possível diagnosticar o enaltecimento de seu reinado não apenas por meio de ensaios e estudos biográficos, como também através de romances e filmes. Para se ter uma ideia disso, basta lembrarmos de “Elizabeth” (1998) e “Elizabeth – The Golgen Age” (2007), estrelados pelas atriz Cate Blanchett e que passam para o telespectador a ideia de uma soberana gloriosa, espécie de ode à personagem. Por outro lado, pouca atenção foi dada à infância e juventude da monarca e como as experiências pelas quais ela passou nessa fase de sua vida moldaram seu caráter e conduta póstuma. É sobre esse momento em particular que a nova série da Starz, “Becoming Elizabeth” (no Brasil, “Tornando-se Elizabeth”), pretende abarcar. O enredo foca no período logo após a morte do rei Henrique VIII, em 1547, quando a jovem princesa foi morar na casa de sua madrasta, a rainha-viúva Catarina Parr, e acaba se envolvendo em um perigoso triângulo amoroso com o quarto marido dela, Thomas Seymour. Confira as imagens liberadas pela produção: Nascida em 1522, Eleonora Álvarez de Toledo e Osorio era uma nobre espanhola, filha do vice-rei de Nápoles e marquês de Villafranca, Dom Pedro Álvarez de Toledo. Em 1539, Eleonora se casou com Cosimo I de Médici, duque de Florença e grão-duque da Toscana, com quem teria onze filhos. No século XVI, as roupas eram usadas como um elemento de distinção entre as classes sociais. O uso de algumas cores, como o púrpura, ou certas peles, como o arminho, era apenas permitido a membros da realeza. Mas, na Itália, essa distinção era definida pela qualidade do tecido usado na costura e dos materiais de alfaiataria. No seu famoso retrato pintado por Agnolo Bronzino (c. 1545) - conhecido por seus quadros de membros da família italiana Médici -, Eleonora, acompanhada por um de seus herdeiros, usa um vestido de brocado de veludo, tecido a fios de prata e ouro, enfeitado com uma estampa de arabescos em veludo preto sobre cetim branco. O traje, por sua vez, não deixa dúvidas quanto à posição que ela ocupava na sociedade, sendo utilizado por Eleonora apenas em eventos oficiais. Estátua de São Bartolomeu, esculpida por Marco d'Agrate em 1562. Atualmente exposta no Duomo de Milão, a obra expressa de uma forma chocante o suplício do mártir cristão, que foi esfolado vivo. São Bartolomeu se encobre com o manto de sua própria pele dissecada, deixando músculos, ossos e articulações à vista do observador. 10 anos depois da finalização da estátua, uma grande chacina de protestantes huguenotes teve lugar na França pelas forças da Coroa, no dia dedicado ao santo, em 24 de agosto. Estima-se que os corpos de 5 mil pessoas mancharam de sangue as ruas de Paris, no episódio que ficou conhecido como "O Massacre de São Bartolomeu". “Madame de la Vallière - Antes de entrar no convento, ela vem se jogar aos pés da rainha para obter seu perdão”, tela de Louise Adélaïde Desnos, exibida pela primeira vez em 1838. A obra retrata o momento em que Louise de La Vallière, uma das maiores amantes do rei Luís XIV, se ajoelha diante da rainha Maria Teresa, pedindo-lhe perdão por quaisquer sofrimentos que pudesse ter lhe causado. A rainha, em um ato de caridade e benevolência, perdoa Louise e lhe entrega suas mãos para serem beijadas pela nova freira do convento das Carmelitas. Enquanto isso, o soberano assiste à cena em segundo plano, escondido pelas sombras. Retrato da princesa Charlotte de Gales, pintado em 1817 por George Dawe. Nascida em 7 de janeiro de 1796, em Surrey (Inglaterra), Charlotte era a única filha de George, príncipe de Gales, fruto de seu malfadado casamento com Carolina de Brunsvique. Seus pais, que passaram a se odiar, separaram-se pouco depois. Carolina foi privada da convivência com a filha, limitando-se a visita-la quando lhe era permitido. Enquanto isso, a princesa se desenvolvia de forma vigorosa, tornando-se o ídolo da nação. Aos 17 anos, em 1813. era uma jovem caprichosa e sedutora, além de ser um dos melhores partidos da Europa. Imediatamente, seu pai, então príncipe regente, começou a procurar um consorte adequado para a futura rainha da Inglaterra. Muitos nomes foram sugeridos, como o príncipe de Orange, mas Charlotte recusou a todos eles, pois se sentia atraída por Leopoldo de Saxe-Coburg, a quem George considerava inadequado, por pertencer a um principado inferior. Diante da obstinação da filha, o regente foi obrigado a ceder e os dois se casam em 3 de maio de 1816. Passaram a residir em Marlborough House, onde levavam uma existência idílica. Faltava apenas achegada de um filho para coroar a sua felicidade e satisfazer o desejo do povo. Infelizmente, essa seria a causa da morte prematura da princesa. Após alguns abortos, ela engravidou novamente em 1817. O nascimento, que estava previsto para outubro, não aconteceu dentro do prazo e a princesa foi submetida a um tratamento à base de sangrias e enemas, para agilizar as contrações. Depois de 27 horas de trabalho de parto, ao qual seus médicos se recusaram a fazer uso do fórceps, Charlotte deu à luz um bebê natimorto em 5 de novembro. Perto da meia-noite, seu corpo foi tomado por convulsões. Os médicos lhe deram vinho do porto para aquece-la, mas sem sucesso. "Embriagaram-me", foram suas últimas palavras antes de falecer devido a uma ruptura no útero, aos 24 anos. A morte da princesa herdeira foi razão de luto nacional e abriu uma crise dinástica que só foi solucionada com o nascimento de outra princesinha, a futura Vitória I do Reino Unido. Retrato de Maria Antonieta, rainha da França, com uma rosa, pintado em 1783 por Élisabeth Louise Vigée Le Brun. Após a morte da rainha Maria Leszczyńska, em 1768, passaram-se 6 anos até que outra mulher assumisse seu lugar como consorte real: Maria Antonieta de Habsburgo-Lorena, filha da imperatriz Maria Teresa da Áustria. Famosa por seu vestuário extravagante e gostos expansivos, a soberana até hoje permanece como um ícone da moda para a cultura ocidental. Decapitada em 16 de outubro de 1793, sua cabeça ostentou em vida algumas das mais belas joias já fabricadas no continente europeu. Quando jovem, seu amor pelas belas roupas e adereços ostensivos acabou por lhe criar uma péssima reputação, numa época em que a França passava por grave crise financeira. A imagem da soberana gastadeira, que escarnecia da fome e da miséria dos súditos foi bastante veiculada pela imprensa, especialmente após o embuste envolvendo seu nome e a aquisição de um gigantesco colar de diamantes, avaliado atualmente em 14 milhões de dólares. Anualmente, biografias e livros recém-publicados enchem as prateleiras de livrarias ao redor do mundo, provando que ainda existe muito para ser explorado na história da icônica soberana, morta em meio ao Terror de Robespierre. Nascida no palácio de Buckingham em 25 de maio de 1846, a princesa Helena do Reino Unido se mostrou uma eficaz defensora do direito das mulheres, o que contrariava bastante sua mãe, a rainha Vitória. Embora fosse uma soberana reinante, Vitória nunca simpatizou com o movimento sufragista, que ganhava cada vez mais adesão entre as trabalhadoras das fábricas e as mulheres da classe média. Identificada com os ideais de emancipação feminina, Lenchen (apelido de Helena) desde cedo demonstrou um comportamento intrépido e não se deixava intimidar na presença de seus irmãos, muito menos na de outros homens. Ela compartilhava com o pai os interesses pela ciência e tecnologia e adorava passeios de barco e equitação. Em 5 de julho de 1866, se casou com o príncipe dinamarquês Cristiano Carlos Augusto de Eslésvico-Holsácia. No dia 19 de maio de 2022, completou-se 486 anos desde que Ana Bolena foi decapitada por acusações de traição, adultério e incesto. Embora a pesquisa com as fontes tenha comprovado que havia uma disputa de partidos rivais na corte henriquina por trás da morte da rainha e que era quase impossível ela ter cometido adultério nas datas mencionadas no processo, ainda hoje lemos frases como "ela colheu o que plantou", "ela mereceu morrer" ou "ela não prestava". Em termos práticos, Ana Bolena foi executada por supostamente atentar contra a virilidade do soberano, colocando em risco a legitimidade dos herdeiros do trono. Por séculos, os chamados crimes passionais foram tolerados pela legislação inglesa como um direito masculino. Não raro, esposas adúlteras eram leiloadas como servas no mercado londrino, conforme demonstra E. P. Thompson. Ana Bolena foi mais uma entre tantas outras mulheres vítimas do patriarcado. Nesse rol, podemos encontrar personalidades famosas, como Dona Inês de Castro, Catarina Howard, Joana I de Castela, Joana d’Arc, entre outras.
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