A trajetória do rei Henrique VIII da Inglaterra já foi escrita e dramatizada em vários momentos há História desde a morte deste icônico monarca, em Janeiro de 1547. Seja através do teatro, da literatura, rádio, cinema ou televisão, ele continua seguindo aos olhos de algumas pessoas como um homem corrupto, que fundou uma nova igreja apenas para divorciar-se de sua primeira esposa e que, não obstante, mandava executar todo àquele que se punha em seu caminho. A partir do final do século XX, essa imagem de tirano ou “Nero inglês” (como os franceses da corte de Francisco I costumavam chamá-lo) vai dando lugar na historiografia à de um soberano preocupado em manter a tranquilidade de seus domínios e que amou e viveu intensamente, apesar de ter tomado medidas consideradas extremas para manter a salvo o reino de Inglaterra. Em muitos filmes e retratos, costumamos vê-lo sempre obeso e com as feições carrancudas, o que, por sua vez, contribui para essa perspectiva de crueldade que muitas pessoas fazem acerca dele. Entretanto, como seria nos deparar com uma produção em que ele aparece jovem, esbelto e cheio de vivacidade? De certo, um choque e tanto. É esse o caso da série televisiva “The Tudors”.
Transmitida pela rede de TV norte-americana, Showtime, entre os anos 2007 e 2010, “The Tudors” reconta de maneira dinâmica e envolvente a trajetória deste polêmico soberano, que rompeu com a igreja católica para contrair um novo matrimônio, assumindo tanto as rédeas do poder secular, quanto do poder temporal. Criada por Michael Hirst (famoso pelas produções Elizabeth, de 1998, e Elizabeth – The Golden Age, de 2007), a série traz com ator principal o irlandês Jonathan Rhys Meyers, na pele do rei Henrique, além das estrelas Henry Cavill como Charles Brandon, duque de Suffolk, e Natalie Dormer como a tentadora Ana Bolena. Só pela escolha do elenco já se dá para ter uma noção de que esta releitura não é igual às anteriores, sempre preocupadas em remontar nos mínimos detalhes a corte inglesa da primeira metade do século XVI. Muito pelo contrário! A partir da reconstrução dos cenários, escala de atores, às peças de figurino, pode-se perceber que a série tem por intenção transparecer os acontecimentos do período por meio de uma linguagem moderna e cheia de conotação sexual. Continuar lendo →
PRIMEIRA TEMPORADA
Onde encontro os comentários dos outros episódios? Muito interessante!
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Ainda não comentei os outros eps, Rose
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Pena que não tem os comentários dos outros episódios ainda. Conheci esta série em 2013 na Netflix e me apaixonei. Assisti 3 vezes e comprei o box completo, assistindo logo pela quarta vez, desta vez com áudio e legenda em inglês. Pesquisei os fatos, as pessoas e sobretudo os castelos mencionados. Pesquisei as locações, pois os locais que aparecem na série são lindos. Assistindo agora pela quinta vez, sempre pesquisando a história, descobri seu blog. Amei ler os comentários comparando com os fatos reais. Compartilho de suas opiniões sobre a escolha e performance dos atores. Melhor série ever. Ansiosa pelos próximos.
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Parabéns! Ainda não terminei de ler todos os comentários, mas pelo que li até agora, estão perfeitos. Terminei de vez toda a série hoje (Abençoada seja a Netflix). Seus comentários são muito bons, principalmente quando você faz comparações do que realmente aconteceu e do que é fictício.
Eu, e acredito que, também, todos os fãs da série ficariam muito gratos se pudesse comentar o resto da série.
Muito obrigado.
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A intenção é comentar a série toda, Leonardo. Possivelmente, ainda nesse ano, retomo com as análises 😉
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Descobri o blog hoje, e tô amando, Parabéns pelo trabalho, vou voltar com frequência =)
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Seja bem vinda, Tamires!
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Olá Renato parabéns pelo blog!
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Obrigado, Milton!
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Pesquisando sobre a série, encontrei seu blog. Parabéns pelos comentários. Fico lendo e assistindo ao episódio ao mesmo tempo.
Mas, e as demais temporadas? Não irá comentar?
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Me irrita a maneira que as produções anglo-saxônicas representam tudo que vem do hispânico. A rainha Catalina de Aragón era ruiva e de pele extremamente pálida e é representada como uma mulher já muito mais velha que Enrique VIII, sendo que a diferença de idade entre ambos não supera os 6 anos.
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