Um imperador nos trópicos: Paulo Rezzutti revisita a trajetória de D. Pedro II em nova biografia!

Por: Renato Drummond T. Neto

Um dos personagens mais ilustres da história do Brasil, D. Pedro II permanece até os nossos dias como uma figura emblemática e ao mesmo tempo fascinante. Suas fotografias o apresentam como um homem sério, contemplando um ponto além do alcance das lentes do fotografo, geralmente imerso em algum pensamento do qual só ele e suas longas barbas conhecem o segredo. Essa imagem foi postumamente plasmada pela imprensa e pelos livros de história, que transformaram o segundo imperador do país numa espécie de ícone. Nem mesmo a República, com todo seu trabalho voltado para a desconstrução de nosso passado imperial, conseguiu derruba-lo de seu pedestal. Contudo, aliada à reputação de soberania, existe um D. Pedro II até então pouco conhecido pela maioria das pessoas, mais humano, que cometia deslizes e erros assim como muitos de nós. Esse lado imperfeito, íntimo e secreto, que revela muito sobre a personalidade do monarca, foi abordado pela recente biografia de Pedro, “A história não contada”, desenvolvida pelo escritor, arquiteto e especialista em história do Brasil Império, Paulo Rezzutti. Na obra, Rezzutti apresenta para os seus leitores um viés até então praticamente ignorado pelos historiadores sobre a vida do homem que por mais tempo governou o país.

Autor de 6 livros sobre história do Brasil e da família imperial, e vencedor do prêmio Jabuti, Paulo Rezzutti se consagrou entre o grande público através de uma análise mais intimista sobre seus biografados, que incluem D. Pedro I, Dona Leopoldina, Domitila de Castro e outras mulheres de destaque na história do país. Explorando temas que ainda são tratados como tabu pela nossa sociedade, tais como gênero e sexualidade, suas obras lançaram um novo olhar para o nosso passado imperial, jogando mais luz em alguns detalhes da trajetória destas personalidades, que foram distorcidos ou mal contados ao longo das décadas. Em “D. Pedro II: a história não contada”, publicado neste ano pela editora LeYa, Rezzutti trabalha por meio de cartas e documentos inéditos para revelar determinados aspectos da vida e dos amores do segundo imperador do Brasil, mostrando o que havia por trás da imagem do homem que, por mais de 50 anos, representou a nação e ficou imortalizado por epítetos como “o magnânimo”, “imperador cidadão” e “o pai da pátria”. Na entrevista que segue abaixo, o autor nos conta sobre o processo de pesquisa e escrita da obra, a relação de Pedro com sua esposa e filha, os casos extraconjugais do imperador, além de fornecer mais algumas informações sobre o que o leitor pode esperar de seu novo livro.

Paulo Rezzutti é arquiteto e pesquisador em História do Brasil, membro titular do IHGSP.

Rainhas Trágicas (R.T.): Paulo, muito obrigado por mais uma vez aceitar responder a algumas perguntas para o Rainhas Trágicas. Seu novo livro sobre D. Pedro II faz parte de uma série intitulada “a história não contada”, que já abarcou biografias de personalidades como D. Pedro I e Dona Leopoldina. Pode nos contar um pouco sobre como surgiu a ideia dessa série?

Paulo Rezzutti (P.R.): Com as cartas do D. Pedro I para a Marquesa de Santos que eu achei na Hispanic Society, em Nova Iorque, em 2010, e que deram origem ao Titília e o Demonão, reeditado este ano pela LeYa, justamente agora dentro da série “A história não contada”. O que você espera de cartas entre os amantes, além da sacanagem? O d. Pedro I vai além, ao falar sobre as preocupações que lhe vão na alma. Preocupações com amigos, filhos, o carinho dele com as crianças, algumas que nem dele eram, como o irmão de leite do d. Pedro II, são comoventes. E é essa a ideia da “a história não contada”, a humanização dos personagens que fizeram a nossa história.

R.T: Quanto tempo você levou para compor a biografia do segundo imperador do Brasil? Como foi o processo de escrita da obra?

P.R: O meu processo de escrita é bastante rápido, mas o Pedro II deu canseira. A documentação sobre ele é muito vasta. Deu mais trabalho separar a documentação que entrava no livro e sobre quem falar mais ou menos, do que a escrita em si. Ao todo, eu venho trabalhando, desde o Titília e o Demonão, com pesquisas de vários livros ao mesmo tempo. Dá para considerar, no caso do D. Pedro II, que foi três anos de pesquisa e sete meses de escrita.

R.T: D. Pedro II pode ser considerado uma das personalidades mais biografadas da história do Brasil. Em quem medida seu livro se difere dos demais? Quais informações e/ou fontes aparecem neste lançamento que foram pouco trabalhadas por outros historiadores?

P.R: A parte da relação dele com o pai, que eu comecei a esboçar na biografia do D. Pedro I e que é olimpicamente ignorada por todos os biógrafos anteriores. O fato de ele ter lutado e se preocupado com a abolição e as anotações dele a esse respeito. As várias amantes que teve e que foram soterradas por conta do conservadorismo dos historiadores anteriores. As cartas das amantes dariam um livro só sobre isso; como ele era tão descarado quanto o pai: existem cartas dele para duas mulheres datadas do mesmo dia, dizendo amá-las. A mania dele de sair grafando o seu nome em todos os lugares por onde passava, como nas pirâmides do Egito. Achei um autógrafo dele perdido numa rocha em Imatra, na Finlândia! Quanto a fontes não trabalhadas por historiadores, uso muita coisa que foi ignorada, como as memórias da Princesa Isabel sobre o golpe de 15 de novembro, a carta do Conde D’Eu para a Condessa de Barral narrando dia a dia, hora a hora os acontecimentos de 15 ao 17 de novembro, as memórias do Barão de Muritiba, também falando sobre o 15 de novembro. Quanto à infância de D. Pedro, muitos documentos, principalmente sobre a questão do dia a dia, como funcionava o palácio e os estudos e as brincadeiras do Pedro II durante a menoridade. Tentei achar pontos que efetivamente não foram contados e desmistifico muitas coisas, como os tais poemas do exílio, que ele mesmo em seu diário dizia não serem dele.

R.T: Como D. Pedro II costuma ser retratado pela historiografia tradicional do país e qual traço da personalidade dele você acredita ter captado neste novo livro?

P.R: Ele é o pai da pátria, tudo vinha e partia dele, e blablablá. Hoje, com a questão da ecologia voltando à pauta da imprensa por conta das queimadas na Amazônia, voltam a falar sobre o reflorestamento da Tijuca. Só faltam dizer que foi o próprio D. Pedro II que saiu replantando a floresta. Confundem a época dele com as coisas que ocorreram como se ele fosse o responsável por tudo. Os livros não mudam muito a questão dele, mas a imaginação das pessoas o coloca num pedestal como um ser único em cujo governo o Brasil havia chegado ao Primeiro Mundo. Pura bobagem: durante o império, éramos praticamente monocultores, com um taxa de crescimento pífia de 0,2% ao ano, enquanto a Argentina cresceu mais de 1,4% no período, e os Estados Unidos, 1,3%. Efetivamente, ele foi um chefe de estado de Primeiro Mundo, mas não dá para dizer que o Brasil da época dele foi o paraíso na terra. Mas já me estendi além do que foi perguntado. Eu notei uma questão que me deixou surpreso: ele era dúbio e às vezes dissimulado. Mas não era por má formação de caráter: era uma defesa natural que ele aprendeu a ter ainda quando criança, cercado por políticos e cortesãos que o queriam usar para obter ganhos pessoais. Quanto menos ele falasse, quanto menos ele desse a entender se era contra ou a favor do que queriam dele, melhor para ele. Aos poucos, à medida que ele vai se firmando no trono, passa a ser mais equilibrado com os relacionamentos humanos, principalmente com a estabilidade do império. Outra questão que salta a vista é a brutalidade com que ele trata as irmãs, talvez não muito diferente do que outros irmãos tratavam as suas. Depois de casadas, obviamente a situação se atenua, menos com a princesa D. Januária. Havia uma ciumeira grande de D. Pedro em relação à irmã, o que o temperamento do marido dela, o Conde de Áquila, não ajudou a diminuir. A saída de D. Januária do Brasil é um episódio bem triste da biografia de D. Pedro.

R.T: É geralmente dito que Pedro possuía mais semelhanças com sua mãe do que com seu pai. Essa afirmação por de ser considerada correta?

P.R: Não, de forma alguma, e é isso que eu trago no livro. Existem traços dos dois, mas muito mais do pai do que de D. Leopoldina. O fato de ele ser estudioso deve-se aos tutores e à própria insistência do pai. A urgência dele para resolver tudo era tipicamente do pai; a prudência efetivamente ele pode ter puxado da mãe, mas não só dela, a educação ajudou. Ele não conviveu praticamente nada com D. Leopoldina, tinha acabado de fazer um ano quando ela morreu.

R.T: Quais paralelos podemos traçar entre o segundo imperador e seu pai, D. Pedro I?

P.R: O primeiro fez, o segundo manteve a independência e a construção do estado brasileiro. O ímpeto de um nos levou à independência, o estudo e o caráter do segundo como um estadista hábil garantiu um lugar de destaque do Brasil perante o cenário mundial.

Pedro II do Brasil e Teresa Cristina.

R.T: Sobre a nossa terceira imperatriz, Dona Teresa Cristina, você acredita que a imagem e a popularidade do D. Pedro II possam ter nublado a figura de sua esposa?

P.R: Não foi a popularidade de D. Pedro II, foi a nossa cultura. Se nem a princesa Isabel conseguiu um lugar de destaque na política por conta do machismo brasileiro, D. Teresa Cristina iria conseguir o quê? Somente mesmo destaque entre a colônia italiana, ajudando e patrocinando muitas coisas em relações aos artistas italianos no Brasil, e os trabalhos de benemerência, pelos quais ela ficou bem conhecida. Mas ela fez mais, foi responsável por Carlos Gomes ter ido estudar na Itália, e não como o marido queria na Alemanha, patrocinava escavações arqueológicas em Pompeu e Herculano, trocava peças arqueológicas entre a família e trouxe muita coisa para o Brasil. Uma parte desapareceu no incêndio do Museu Nacional, mas muita coisa sobreviveu.

R.T: Dizem que D. Pedro teria ficado muito desapontado quando recebeu sua esposa, em 1844, por causa de sua aparência. Como ocorreu esse encontro?

P.R: Pois é, isso é meio lenda. Não tinha ninguém junto com ele, além dos cortesãos, mas quem espalhou a notícia foram os embaixadores estrangeiros no Brasil, como se tivessem visto a cena. Entretanto, eu trago no livro uma frase da princesa Isabel para um repórter brasileiro que a entrevistou nos anos 1920 no seu exílio na França. Ela disse que o pai havia mandado os príncipes interessados nas mãos dela e da falecida princesa D. Leopoldina virem ao Brasil antes de se casarem com elas porque não queria que ninguém ficasse decepcionado com ninguém. Isso é um grande indício de que ele não desejava para as filhas o que havia se passado com ele. Mas, passada a questão do estranhamento físico, D. Pedro II soube valorizar a esposa. Ela cantava muito bem, gostava de arte e ajudava o marido em muitas coisas.

R.T: Como era o relacionamento do casal imperial? Podemos dizer que D. Pedro II se afeiçoou à sua esposa, a despeito das histórias que davam conta do desapontamento do imperador?

P.R: Sim, eles tinham um relacionamento de marido e mulher. Há uma carta que eu mostro em que se vê que ela era super ciumenta, principalmente em relação à Condessa de Barral. Ela diz isso nas cartas que troca com o marido ao longo da vida. A relação do imperador com a condessa magoava-a muito; esse relacionamento passava-se em uma esfera de cultura e saberes que não era tão permeável para d. Teresa Cristina, mas que era um campo fértil para a vivida e bem relacionada Condessa de Barral. Mas isso não fez d. Pedro II destratar a esposa ou não ter carinho por ela. Ele ficou profundamente arrasado com a morte dela no exílio e guardou a vida toda um medalhão com cabelos da imperatriz. Na década de 1880, quando ela quebrou o braço, o imperador oficiou ao ministro do império, o Barão de Marmoré, para que nos cumprimentos à imperatriz na igreja a fila fosse feita do lado tal para se evitar que qualquer pessoa esbarrasse sem querer no braço ferido da esposa. Ele era carinhoso e respeitoso com ela. Mas não fiel.

R.T: Dona Leopoldina e Dona Amélia, primeira e segunda esposas de D. Pedro I, deixaram importantes contribuições para o reinado de seu marido. Nesse sentido, de que forma Dona Teresa Cristina colaborou com o governo e a construção da imagem de Pedro II?

P.R: Não concordo com a sua reflexão inicial. Não vejo em que ponto D. Amélia, que ficou pouco menos de um ano no Brasil, deu qualquer contribuição significativa ao reinado de D. Pedro I, ao contrário de D. Leopoldina, essa sim muito relevante, inclusive no processo da independência. Quanto a D. Teresa Cristina, existia uma coisa que D. Pedro II exigiu dela desde o início de seu casamento: que a esposa não se intrometesse em política e nem tentasse ajudar ou influenciar qualquer decisão no âmbito dos negócios de estado. Se alguém tentasse pedir ajuda, era para a imperatriz encaminhar a pessoa para o imperador, e este resolveria ou não ajudar conforme o caso. Essa “divisão de poderes”, tirando dela qualquer peso político, ajudou a contribuir de certa maneira para que ela tivesse uma importância nas áreas destinadas às mulheres da sua época, a esfera interna do lar e a benemerência. Isso sem dúvida jogou os holofotes todos para o imperador, contribuindo para o apagamento da esposa.

R.T: D. Pedro II nutria alguma expectativa e/ou frustração com relação a sua filha e herdeira, Dona Isabel? Como ele via a passagem do governo para as mãos de uma princesa e não de um príncipe?

P.R: Da forma como a Constituição previa. Não havia questão de gênero do ponto de vista da Constituição, que era praticamente a cartilha e o livro de cabeceira do imperador. Uma mulher podia herdar o trono, e ele educou a filha para ser uma mulher apta para governar, apesar de a sociedade patriarcal brasileira achar que o lugar de uma mulher era dentro de casa. É famoso o fato de que tentaram evitar a todo custo que D. Isabel, como princesa imperial, tivesse um lugar no Senado quando atingisse a maioridade. O congresso chegou a pensar em colocar no lugar que lhe cabia por lei o marido, o Conde D’Eu, fazendo este senador, afinal ele seria, segundo os políticos e a opinião pública da época, “o conselheiro da futura imperatriz”. Essa questão de que a mulher deveria ser tutelada por um homem não era de todo bem visto pelo imperador. Mostro uma carta no livro em que D. Pedro II praticamente se recusa a dar um conselho à Princesa Isabel quando ela estava na sua terceira regência, basicamente dizendo que cabia a ela, como regente, decidir, que ele no exterior estava como súdito da filha e não se sentia na obrigação de a guiar mais. Em nenhum momento encontrei qualquer queixa em relação a ele achar que não deveria ser a filha a futura imperatriz, pelo contrário, ele sempre a tratou como sua herdeira.

R.T: Há muita controvérsia com relação à reação do imperador à proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Ele via a mudança de regime como algo natural, ou, em algum momento, ele pensou em defender seu império com armas?

P.R: Nunca, ele partiu da premissa de “quem não me quer não me merece”. Ele já tinha dado quase 50 anos de serviço público ao Brasil. Não o quiseram mais, ele foi embora. Ele seguiu o exemplo do pai, não permitindo que uma gota de sangue brasileiro fosse derrubada para mantê-lo no Brasil. É um desapego que o brasileiro parece não compreender. Houve reações, houve planos de fuga, eu relato tudo isso no livro. Ele permaneceu impassível e não reagiu. Havia uma passagem secreta do Paço Imperial com uma saída próxima ao morro do Castelo, mas ele não quis usar. Não quis aceitar a oferta de asilo no Navio de Guerra Almirante Cochrane, da marinha chilena, e nem a ideia de vários cortesãos e políticos de fugir do Paço Imperial, ir para Petrópolis e de lá para Minas Gerais organizar um governo contra o golpe militar no Rio de Janeiro.  Ele via a República como moralmente superior à Monarquia, mas achava que o Brasil ainda não estava preparado para ela, que enquanto o povo não tivesse educação suficiente para eleger políticos dignos a Monarquia deveria ser usada como uma espécie de tutela deste. Ele registra em seu diário, em 7 de abril de 1890, aniversário da renúncia do pai, D. Pedro I, que ele renunciaria como o pai se não achasse que pudesse levar o Brasil rumo à República.

R.T: Pode nos contar um pouco sobre o posicionamento de Pedro junto à imprensa da época? Como ele reagia às críticas feitas a si e ao seu governo?

P.R: Ele era um democrata nato! Contrário a qualquer tipo de censura. O Marquês de Caxias (futuro duque), irritado certa vez com uma matéria na imprensa, quis fechar um jornal, e D. Pedro II opôs-se, dizendo que a imprensa se combate com a imprensa. Ele era um democrata e nunca procurou calar ou censurar ninguém. É só ver a posição dele em relação aos republicanos. Ele não só os nomeava como ministros como os desobrigava de jurarem lealdade à coroa. Acho que nunca tivemos um governante como ele, tão democrático e que pensava mais na capacidade das pessoas em servir ao Brasil que do que essa pessoa pensava tanto dele quanto do governo.

R.T: Paulo, antes de finalizar nossa conversa, gostaríamos de saber um pouco sobre seus planos para o futuro. Quais livros e/ou biografias você ainda tem planos de escrever?

P.R: Tem três livros na fila. O primeiro é o “Princesas do Brasil, a história não contada”, que sai no ano que vem, seguido do “Independência do Brasil” e do “Brasil, a história não contada”.

R.T: Mais uma vez, queremos agradecer pelo seu tempo e disponibilidade para conosco. Qual mensagem você teria para o leitor e a leitora que estão acompanhando essa entrevista?

P.R: Espero que vocês se apaixonem pelo D. Pedro II como eu me apaixonei e o tomem como exemplo de caráter para os políticos que vocês elegerão no futuro. Ele era falho, ele errava, mas ele queria o bem do Brasil, mesmo que isso lhe custasse o trono. Não existem governantes perfeitos, não existem super-homens, não existem salvadores da pátria. Não dá para imaginar que uma única pessoa salvará o nosso Brasil, mas dá pra imaginar, estudando esse homem, que temos colocado no posto de comando do nosso país pessoas muito aquém do que o modelo que deveria ser seguido para nos representar. D. Pedro II foi um dos melhores homens a representar o Brasil até hoje. Espero viver para ver alguém suplantá-lo em cultura, equilíbrio, interesse pelo progresso científico do Brasil e do mundo e cuidados com o nosso patrimônio histórico e natural, que eram dois pontos muito caros ao nosso último imperador.

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