A sobrinha-neta da rainha: Dona Leopoldina e o fantasma da morte de Maria Antonieta

Por: Renato Drummond Tapioca Neto

Na manhã de 16 de Outubro de 1793, Maria Antonieta de Habsburgo-Lorena era decapitada perante uma plateia de espectadores eufóricos na Place de La Concorde (antiga Praça Luís XV). Morrera a mulher e surgira o mito, ou melhor, a sombra, que perseguiria todas as arquiduquesas austríacas naqueles anos tumultuosos causados pelos ideais da revolução francesa. Desesperada, Maria Carolina, rainha de Nápoles, desistira até mesmo de falar o francês, diante de tamanha atrocidade cometida contra sua irmã favorita. Na corte de Viena, o Imperador Francisco II do Sacro Império havia decretado luto pesado, recusando-se ele mesmo a comparecer ao teatro por algumas semanas, enquanto os jornais manifestavam desaforado desprezo pela facção dos jacobinos. Todas as damas vestiram-se de negro, em honra da memória da augusta filha de Maria Tereza, a Grande, decapitada em prol de uma ideologia que logo se demonstraria catastrófica para todas as monarquias europeias. Em meio desse estado de tensão, uma garotinha de apenas dois anos mal podia compreender o porquê de ver suas aias, ou a própria mãe, demonstrarem pesar pela morte de alguém que sequer conhecera. Mal sabia a arquiduquesa Maria Luísa que um dia também se sentaria no mesmo trono antes ocupado pela sua tia-avó. Trono esse que, aliás, era destinado a trazer má sorte.

O adeus à Maria Luisa, Auzou Pauline (Leopoldina abraçada à irmã, no centro do retrato).

A despedida de Maria Luísa, por Auzou Pauline (Leopoldina abraçada à irmã mais velha, no centro do retrato).

“Nunca serei feliz aqui. Posso sentir o fantasma da rainha perguntando o que faço em sua cama” – Disse a Imperatriz Josefina, esposa do então Primeiro Cônsul Napoleão, ao instalar-se em 1800 nos mesmos aposentos que outrora pertenceram a Maria Antonieta, no palácio das Tulheiras. Teria sido essa a impressão que Maria Luísa sentira ao ocupar os mesmos quartos, dez anos depois, quando ela viria a se casar com o agora Imperador dos franceses? De certo, podemos afirmar que ela nunca se sentira totalmente feliz em ser mandada para uma terra onde haviam acontecido tantas desgraças para sua família. Os biógrafos da última rainha do absolutismo em França geralmente não costumam ter uma opinião muito favorável à primogênita de Francisco I da Áustria. Stefan Zweig chega mesmo a classificá-la como covarde, por nem sequer se perguntar “onde dormia o seu último e amargo sono a rainha que antes delas vivera e sofrera naqueles aposentos nas Tulheiras”. Contudo, devemos descontar essa arquiduquesa de tão desmerecida opinião, visto que Maria Luísa se encontrava em uma situação bastante difícil, sacrificada em prol de interesses diplomáticos e enviada para um país que não tinha uma opinião favorável quanto à Áustria. Nesse caso, revirar o cemitério na rue d’Anjou a procura de uma soberana decapitada, ainda mais sendo parente da mesma, estrangeira como ela, poderia canalizar a ira da população.

Sendo assim, é possível afirmar que Maria Luísa agira com prudência ao resignar-se às ordens de seu pai e marido. Todavia, ressalta Zweig, a corte dos Habsburgos não achava agradável recordar a decapitação de um membro de sua família, uma vez que a consciência Imperial chegara a ficar um tanto perturbada pela forma como abandonaram Maria Antonieta à sua própria sorte. Nas palavras do próprio Napoleão Bonaparte,

“Era um hábito estabelecido, na casa da Áustria, conservar silêncio sobre a rainha da França. Ao nome de Maria Antonieta, baixavam os olhos e mudavam logo a conversa, como para fugir a um assunto desagradável e importuno. Era uma regra adotada em toda a família e recomendada aos representantes estrangeiros” (apud ZWEIG, 1981, pag. 441).

Esse fato, contudo, não impediu que a família Imperial aceitasse de bom grado receber as joias da ci-devant rainha, ou que Napoleão copiasse todos os cerimoniais do casamento de Antonieta e Luís XVI em 1770 para suas bodas com Maria Luísa 40 anos depois. Nesse contexto de frustação perante a um ato de inércia, como a jovem Leopoldina de Habsburgo-Lorena teria se posicionado?

Maria Carolina, rainha de Nápoles e das Duas Sicílias; irmã predileta de Maria Antonieta e avó pleo lado materno da Imperatriz Leopoldina (quadro de Martin van Meytens).

Maria Carolina, rainha de Nápoles e das Duas Sicílias; irmã predileta de Maria Antonieta e avó pelo lado materno da Imperatriz Leopoldina (quadro de Martin van Meytens).

Certamente, aquela que viria a ser a primeira imperatriz do Brasil teria ouvido falar da rainha da França através dos próprios lábios de sua avó, Maria Carolina, a quem Maria Antonieta amava “mais que a todas as outras irmãs”. Quando tinha 13 anos, a pequena Leopoldina perdera sua amada Luísa para aquele país impregnado de ideologias liberais que iam contra os princípios de legitimidade monárquica nos quais se assentava a casa de Habsburgo. A jovem arquiduquesa sentira de perto todas as transformações pelas quais passara a Europa daqueles anos. Como filha do chefe da Santa Aliança, tinha em si uma consciência do dever que faltava a Maria Antonieta quando na mesma idade. Leopoldina era uma criança dedicada aos estudos, entusiasta das ciências minerais, e leitora assídua de livros. A filha de Maria Tereza, a Grande, por sua vez, era uma menina que, segundo seu instrutor, o Abade de Vermond, dava muito trabalho para ensinar, uma vez que era dada a brincadeiras, evitando assim tudo o que pudesse lhe causar tédio. Não desgostava dos estudos, embora também não tivesse paciência para passar mais de 30 minutos debruçada sobre as obras que tanto fascinavam a nossa Imperatriz. Contudo, é no momento de infortúnio que a vida das duas mais se aproxima.

Muitos historiadores da independência do Brasil e também biógrafos da Imperatriz Leopoldina não resistem em fazer referência ao trágico fim de Maria Antonieta e Luís XVI, quando discorrem acerca dos momentos tumultuosos pelos quais passava o país devido à ameaça exercida pelas cortes portuguesas. Mary Del Piore vai ainda mais longe e chega a relacionar a partida de D. Leopoldina com seus filhos para a fazenda de Santa Cruz, em decorrência dos rumores alegando um ataque das tropas do general Avilês (em 11 de Fevereiro de 1822), com o episódio que ficou conhecido como a fuga de Varennes (20 de Julho de 1791), em que a família real Francesa, sob o signo do medo, tentou livrar-se do julgo dos revolucionários, mas sem sucesso. A tensão pela qual o Brasil passava após o regresso de D. João VI para Portugal é muito bem documentada pela imperatriz, quando ela via nada além de um futuro negro, diante da falta de decisão de seu marido em abraçar ou não a causa da Independência.

A regente Leopoldina presidindo sessão do Conselho de Estado, por Georgina de Albuquerque.

A regente Leopoldina presidindo sessão do Conselho de Estado, por Georgina de Albuquerque.

Embora tendo sido cridas sobre os mesmos princípios absolutistas, ambas soberanas demonstrariam um posicionamento diferente quando confrontadas pelo perigo. Enquanto Maria Antonieta, que durante anos dedicara-se aos prazeres, só muito tarde resolveu criar uma consciência de seu papel como rainha, Maria Leopoldina já muito cedo fora forçada pelas circunstâncias a adotar medidas para que não sofresse o mesmo fim de sua tia-avó. Em carta ao pai, Francisco I (datada de 23 de Junho de 1822) ela afirmava o seguinte:

“… Meu esposo, que lamentavelmente ama todas as novidades, está deslumbrado e infelizmente, parece-me, no final pagará por todos. […] esteja convicto, querido pai, aconteça o que acontecer, de que nunca esquecerei o que devo à religião, aos meus caros princípios pátrios, e fique despreocupado, pois confio no Onipotente, que nunca abandona quem Nele confia firmemente; no pior dos casos, e se as coisas tomarem o mesmo rumo da Revolução Francesa, como receio, verei minha querida pátria com minhas filhas, pois infelizmente tenho certeza de que a venda do deslumbramento não cairá dos olhos de meu esposo…”

Pelo trecho que acaba de ser exposto, tinha D. Leopoldina plena consciência de que se uma atitude eficaz não fosse tomada por D. Pedro, logo poderia perder a coroa, e, no pior dos casos, a cabeça (uma clara referência ao fim de Luís XVI). Ela, por sua vez, planejava já retornar para a Áustria e lá ficar com seus familiares. Entretanto, uma reviravolta nos acontecimentos faria com que o resultado das coisas tomasse um rumo oposto.

Arquiduquesa Leopoldina, por Isabey

D. Leopoldina, por Isabey

Em fato, D. Pedro I demonstrava pela esposa uma confiança que Luís XVI não tinha para com Maria Antonieta. Decidida a se sacrificar pelos interesses da nação, D. Leopoldina passou a adotar o Brasil como sua segunda pátria, chegando até a denominar-se em algumas cartas como brasileira. Uma vez regente do Brasil, exercendo os mesmos poderes do marido enquanto este estava ausente, sentira-se na posição de deliberar em medidas urgentes, embora não sem lhe causar certo sacrifício. Amiga de José Bonifácio, ela tinha uma visão muito mais clara do futuro político do país do que o cônjuge, e sabia que se D. Pedro acatasse a ordem das cortes de retornar para Portugal, acabaria perdendo o reino. Conta-nos Carlos Oberacker que os brasileiros eram em sua essência adeptos do regime monárquico e desejavam ver seu príncipe ocupando o trono que antes pertencera ao pai, a quem se dizia prisioneiro dos facciosos portugueses. Em dois de Setembro de 1822, à frente do Conselho de Estado, a princesa regente ouviu calmamente a opinião dos ministros e, junto com eles, decidiu pela independência do Brasil. Desse encontro histórico, representado pela tela de Georgina de Albuquerque, foi que a futura Imperatriz teria enviado ao marido em São Paulo uma carta contendo a profética frase: “O Brasil vos quer como monarca. Com vosso apoio ou sem vosso apoio ele fará a sua separação. O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece [grifo meu]” (apud OBERACKER, 1973, pag. 281).

O ministro José Bonifácio, a respeito da Imperatriz Leopoldina teria dito que “meu amigo, ela deveria ser ele!”. A filha dos césares provara em solo brasileiro que era a verdadeira descendente de Maria Tereza, a Grande (sua bisavó), e após muitas lutas para reunificar o território nacional, afastara de uma vez o fantasma de Maria Antonieta. Em seu estudo sobre a queda da monarquia francesa, Munro Prince identifica a forte participação politica que a última rainha da França exerceu em prol da restauração dos poderes absolutos de seu marido, tendo inclusive um posicionamento à parte das atitudes deste. Entretanto, como salientado anteriormente, se as circunstâncias permitissem a Antonieta que ela participasse das decisões de Luís XVI como rei antes de a revolução eclodir, talvez sua sorte pudesse não ter se mostrado tão sanguinária no final, ou, em outra perspectiva, talvez pior, já que a própria rainha certa vez dissera que “meu destino é trazer desgraça”. Tanto Leopoldina quanto sua tia-avó foram mulheres fortes, tendo as duas suportando até fim todas as provações que a vida lhes provocara, embora seja certo dizer que a primeira Imperatriz consorte do Brasil fora mais bem sucedida em seus propósitos do que a irmã favorita de Maria Carolina de Nápoles.

Último retrato para o qual Maria Antonieta, executado por Alexandre Kucharski (1791).

Último retrato para o qual Maria Antonieta posou, executado por Alexandre Kucharski (1791).

Todavia, a França da última década do século XVIII talvez fosse o lugar mais perigoso para que uma arquiduquesa austríaca pudesse provar sua fibra e coragem, diante de pessoas xenófobas e agravadas pelas péssimas condições de vida que levavam. Outro aspecto importante em ressaltar na vida de ambas seria o amor que os súditos brasileiros devotavam à sua caridosa Imperatriz, enquanto que Maria Antonieta, por sua indiferença, só recebeu em troca ofensas e maus tratos, muitas vezes desmerecidos, por parte dos franceses. Com efeito, o fantasma da morte da última rainha ainda não encontraria descanso, como bem o provou a czarina Alexandra, que em 1896 dormira no mesmo quarto antes pertencente à Antonieta, no Palácio de Versalhes. Mal podia imaginar aquela soberana, contentíssima em estar em tais aposentos, que 21 anos depois ela mesma e sua família também seriam vítimas de uma revolução que os derrubaria do trono da Rússia. Porém, ao contrário da família real francesa, dessa vez não sobraria sequer uma testemunha daquele clã para recordar o horror que viria a dizimar os Romanov para sempre.

Referências Bibliográficas:

FRASER, Antonia. Maria Antonieta. Tradução de Maria Beatriz de Medina. 4ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2009.

KANN, Bettina; LIMA, Patrícia Souza. D. Leopoldina: cartas de uma imperatriz. – São Paulo: Estação Liberdade, 2006.

OBERACKER Jr., Carlos H. A imperatriz Leopoldina, sua vida e época: ensaio de uma biografia. – Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1973.

PRICE, Munro. A queda da monarquia francesa. Tradução de Julio Castañon Guimarães. – Rio de Janeiro: Record, 2007.

PRIORE, Mary Del. A carne e o sangue: A imperatriz D. Leopoldina, D. Pedro I e Domitila, a marquesa de Santos. – Rio de Janeiro: Rocco, 2012.

ZWEIG, Stefan. Maria Antonieta. Tradução de Medeiros e Albuquerque. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.

32 comentários sobre “A sobrinha-neta da rainha: Dona Leopoldina e o fantasma da morte de Maria Antonieta

  1. Nossa, ótima comparação e ótimo artigo!!Amo a Maria Antonieta, e cada vez mais começo à admirar a D. Maria Leopoldina (confesso q nunca tive tanto interesse nas monarcas brasileiras, vc está abrindo os meus olhos)!
    E quando vc citou os Romanov no final…. me deu vontade de saber mais sobre eles também,kkkkkkk!
    Bjs!

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    • Obrigado Camila! D. Leopoldina, D. Amélia e D. Tereza possuem uma História riquíssima. Em breve escreverei mais textos sobre esta última e também sobre a grã-duquesa Anastácia, filha do czar Nicolau II e da czarina Alexandra (que foi citada neste post). Abraço!

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  2. Tempos difíceis para a família imperial brasileira neste período da nossa história, que pouco ou quase nada foi ensinado nas escolas dos nossos dias. Acho difícil algum estudante nos dias atuais , que conheça tais acontecimentos e suas relações aos negros dias da revolução francesa.

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  3. São tantos casamentos, tantas monarquias ligadas que eu me perco UHSAUHASUHASUH Estou gostando de ler sobre a educação que essas mulheres receberam.

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    • Foram sem dúvida mulheres incríveis e que tiveram um papel ativo nos destinos políticos de suas respectivas pátrias, e, nesse caso, o matrimônio tinha um peso bastante relevante. Era por meio da autoridade do marido (monarca), que uma rainha consorte poderia exercer influência ou não no governo do mesmo, como bem o provou a nossa saudosa Imperatriz Leopoldina. 🙂

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  4. Adorei mesmo D.Leopoldina foi uma mulher forte pena nossa história não tem valor nas escolas,não vejo hora de ver um post sobre a Czarina Alexandra.

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  5. Amei a Pagina!Admiravel pesquisas.Amo historia, especialmente ler sobre o antigo regime e as Rainhas tais como Elizabeth,Bolena,Castella….
    Aki a partir de hj estará em minhas Favoritas!

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  6. Ótima leitura! Dá vontade de ‘devorar’ todos os textos,um jeito delicioso de aprender história,a cada dia me interesso mais por conhecer a vida da realeza em geral,maravilhoso!Parabéns,e obrigada por disponibilizar seu tempo em prol da cultura.

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    • Muito obrigado, Vanda!

      Fico muito feliz quando leio comentários como esse. É um estímulo pra que eu continue escrevendo sobre esses temas!

      Abraços!

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  7. Nossa perfeito, muito bom o seu artigo achei por acaso e o li deliciando-me, me interesso pela monarquia brasileira e francesa e agora fiquei com um gostinho de quero mais sobre os Romanov.

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  8. Inicio nesta data um novo conto, especificamente sobre a história de uma Monarca. Venho a alguns anos estudando as Grandes Mulheres dos Tempos Imperiais, não incluindo as Britânicas. A cada palavra me envolvo mais com Maria Antonieta, Maria Alexandrovna, Leopoldina, Dona Tereza Cristina, Catarina, a Grande, magnifica Czarina aos meus olhos. As mulheres definiram os velhos rumos e os novos caminhos de muitas nações

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  9. Tenho muita admiração por D. Leopoldina. Na parte em que você fala sobre os Romanov, a minha família monárquica favorita rs, é bem interessante; Alexandra assim como Maria Antonieta foi extremamente odiada pelo povo e ambas (me corrija se estiver errada) eram odiadas também na corte, Maria Antonieta teve um fim mais “limpo” e rápido mas o de Alexandra foi muito mais sangrento, foi morta com a própria família, um horror…. Artigo muito bom, ta de parabéns!

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    • Muito obrigado, Ana Carolina.
      Em vida, Alexandra Feodorovna foi comparada a Maria Antonieta, especialmente durante os anos da Primeira Guerra, quando chamavam-na de “a alemã”, com o mesmo tom pejorativo que os franceses chamavam Antonieta de “a austríaca”.

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  10. Nossa! Desde que cursei História…passei a gostar muito de Maria Antonieta, admiro a coragem que ela teve, principalmente no final da vida. O mesmo vale para D. Leopoldina, mulher corajosa e inteligente. Bom, a família Habsburgo teve muitas mulheres admiráveis, a rainha Teresa (a Grande), M. Antonieta, D. Leopoldina….Gosto muito de todas elas

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  11. Estou a estudar a educação dos príncipes para fazer uma pequena intervenção do Museu da Música. A ideia é sublinhar a excelente educação que Dª Maria II e D. Fernando proporcionaram aos seus 7 filhos, com relevo para os reis D. Pedro V e D. Luís, ao qual devemos a compra de um violoncelo Stradivarius que lá está, e em perfeitas condições. Mas também me interessei pela educação de Dª Carlota Joaquina e Dª Leopoldina, e aconselho o livro «Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo, eainhas de Portugal no novo mundo» dos Profs. António Ventura (U. Lisboa) e Maria de Lourdes Viana Lyra (U. Rio de janeiro), ed.Temas e Debates.

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  12. Que belo artigo! Me intrigava a relação parentesca de Maria Antonieta e D. Leopoldina, visto que as duas monarcas eram originárias da Áustria! Muito interessante o texto que redigiu e aguardo ler p artigo sobre os Romanov da Rússia que me interessa muito a título de curiosidade!

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  13. , História onde começou as corrupções, os roubos, a monarquia levou toda nossa riqueza, e continuam levando,os índios que eram os primeiros habitantes do Brasil, ficaram sem nada, até hoje.
    As terras deles foram tomadas pelos brancos, estrangeiros, e o governo não faz nada para protegê-los:essa é minha opinião e indignação. gostaria de conhecer,nos dias de hoje, mulheres como D.Leopoldina ,a Imperatriz chamada de mãe dos brasileiros.

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